Existem cinco passos para o processo de luto, ou assim eles dizem. Negação é o primeiro. Eu tinha muito disso desde que me despedi do Spade. Então, a raiva, e oh yeah, eu estava com raiva. Não conseguia até mesmo tirar alguns dias para parar e pensar sobre as coisas, talvez deixar a poeira baixar? Oh não, não você, Lauren! De volta à sela, huh, cowgirl?
Depois a barganha, talvez a mais patética de todos, que me manteve ocupada com o voo até nosso destino desconhecido. Faça ela voltar. Eu a amo tanto, e ela me amava. Talvez nós ainda possamos resolver as coisas...
Ela que se foda! Minha raiva disse. Eu sempre soube que Lauren voltaria a seus velhos truques. Um leopardo não pode mudar suas manchas, certo? Não tem uma esposa, huh? Quem precisa de você, afinal?
Se o vampiro ao meu lado estava ouvindo a minha esquizofrenia mental, ele não deu nenhum sinal. Vlad assobiava enquanto minhas emoções brincavam de roleta russa. Até o momento que ele anunciou que tínhamos chegado, eu estava num estado de completa depressão.
Ou, em outras palavras, o passo número quarto.
O carro parou, e eu ouvi pessoas se aproximando. Nenhum deles tinha batimentos cardíacos.
Minha porta do carro abriu. Houve um leve puxão na minha mão.
― Mantenha-os fechados mais um momento. Eu vou levar você para dentro. - Um minuto de passos cuidadosos depois, e paramos.
― Você pode abrir seus olhos agora, Karla.
Eu abri. Estávamos em um longo corredor de algum tipo, muito antigo. Alto, tetos altos. Gótico na própria definição da palavra.
Vlad sorriu.
― Fique à vontade, você está em casa, não é isso que eu devo dizer?
Eu passei meu olhar ao redor do corredor.
― Eu só fico uns dias para colocar minha cabeça no lugar. - E grampear ao mesmo tempo meu coração partido.
― Fique quanto tempo você quiser. Afinal de contas, você me deve. Talvez isso leve mais do que uns dias para ser cobrado.
Eu dei a ele um olhar cansado.
― Não aposte nisso.
Uma coisa poderia ser dita por ficar com o não coroado Príncipe da Escuridão. Ele não tinha uma equipe preguiçosa e desatenta. Depois que me mostraram meu quarto por um vampiro chamado Shrapnel, eu perguntei que tipo de bebidas sem plasma eles tinham. Shrapnel não respondeu listando-os da memória, ele me trouxe todo o conteúdo de bebidas da geladeira. Quando eu disse que gostaria de ter descido eu mesma para ver isso, ele me olhou como se eu fosse louca.
Bem, ele estava certo sobre isso.
Vlad tinha jantado comigo cada noite embora ele não comesse. Ele era pouco encontrado durante o dia, supervisionando seus próprios assuntos, eu achava. Não que eu soubesse com certeza. Passei a maior parte do meu tempo no meu quarto, pensando, meu humor mudando loucamente de raiva de Lauren à auto recriminação. Meu relacionamento tinha sido fadado ao fracasso desde o começo porque Lauren foi incapaz de mudar seus modos promíscuos? Ou tudo teria sido bom se eu não tivesse ido embora aquele dia com Alessandro? Eu não sabia, e não saber doía.
Fui para a sala de jantar às nove. O jantar era servido tarde, por razões óbvias. Vlad já estava sentado. Seu longo cabelo castanho estava penteado e solto, e ele rodava a haste de seu copo de vinho enquanto eu tomava meu lugar habitual perto dele.
Eu comecei a encher meu prato das seleções na mesa. Costela de cordeiro com redução de alecrim, aspargos marinados com molho de manga e tenras batatas vermelhas pequenas. Vlad apenas observava, bebendo seu vinho. Convivendo com um vampiro, eu acostumei a ser a única mastigando enquanto alguém apenas observava, então eu não me senti pouco à vontade.
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Night Huntress Vol #4
Fiksi PenggemarSeus sonhos mortais a deixaram em grande perigo... Desde que a meio-vampira Karla Camila e sua amante vampira Lauren Jauregui se conheceram, há seis anos, elas lutaram contra vampiros criminosos, lutaram contra um mestre vampiro vingativo, e prome...