Descobrindo o Amor [L.S] ABO

Capítulo 18.

— Como se sente? — Harry perguntou vindo até mim preocupado.

— Como se sexo fosse a única coisa que eu precisasse. — Murmurei.

— Bem, no momento, é. Já que... — Eu o interrompi com um beijo. — O que está fazendo? — Harry perguntou interrompendo o beijo e se afastando de mim confuso.

— Precisa me ajudar, dói demais. — Resmunguei.

— Louis, é seu primeiro? — Perguntou confuso.

— Primeiro cio, não. Primeira vez, sim. Poupe a conversa e me ajude. — Mandei começando a puxar sua blusa para cima.

— Sinto muito. — Harry disse me afastando dele.

— Não, não sinta. Eu quero, está tudo bem. — Sorri me aproximando dele, que negou se afastando mais uma vez. — Vamos lá, alfa. — Pedi choramingando.

— Não, Louis. — Então o desgraçado simplesmente saiu do quarto e trancou a porta.

— Harry! — Gritei batendo na porta. — Precisa me ajudar, dói demais. Não pode fazer isso comigo. — Murmurei encostando a testa na porta.

— Não, não posso. — E então ouvi seus passos se afastando.

Ponto de vista de Harry.

Ser um alfa lúpus era uma grande merda. Todos os alfas tinham os sentidos mais sensíveis, mas com os lúpus isso parecia ser mais forte. Por este motivo eu podia ouvir perfeitamente o ômega gemendo lá em cima.

— Harry... — Ele disse em meio a um gemido, eu apertei minha cabeça com força tentando ignorar.

É claro que eu queria ir o ajudar. Mas eu sabia que quando em sã consciência, ele iria me odiar.

Eu sei que ele estava pedindo, mas eu não queria que a primeira vez dele fosse por causa da droga dos instintos, eu queria que fosse perfeita.

Meu corpo também não ajudava, meu pênis não parecia ter consciência do certo a se fazer e estava latejando em minhas calças, e meu lobo se pudesse sair de mim iria me atacar me chamando de idiota e depois iria ajudar Louis.

Eu nunca tive de usar tanto meu autocontrole.

Ouvi a porta da sala abrir e vi Johannah entrar.

— Harry, o que está fazendo aqui? Achei que iam viajar. — Ela disse confusa, então ouviu um gemido de seu filho. — Ele entrou no cio. — Ela suspirou e eu assenti. — Por que não está com ele? — Perguntou colocando as coisas que trazia consigo no sofá.

— Não posso fazer isso com ele, não assim. Eu preciso ir. — E então eu saí praticamente correndo de lá.

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Não foi dessa vez. Mas espero que estejam gostando.

Até mais,

–K.F.