Capítulo 7.

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Descemos do carro e caminhamos para dentro do supermercado, Harry pegou uma cesta e segurou minha mão quando entramos.

— Comida saudável ou besteira? — Perguntou me fazendo pensar.

Minha mãe sempre me obrigava a comer comida saudável, então acho que não faz mal sair da dieta.

— Besteira! — Falei animado e Harry riu.

Ele me puxou para algo como um restaurante que fazia comidas dentro do supermercado.

— O que vão querer? — A moça perguntou.

— Um prato de lasanha. — Falei.

— Dois. — Harry disse, ela assentiu saindo.

— Mas só um não serve para duas pessoas? — Perguntei confuso.

— Se você vai comer só metade de um, posso comer um prato e meio. — Ele disse me fazendo arregalar os olhos.

— Meu Deus, Harry. — Resmunguei surpreso.

— O que? Eu sou um lúpus, como mais que qualquer outro. — Ele disse e eu o olhei desconfiado. — Minha mãe dizia isso. — Encolheu os ombros e eu ri assentindo.

Harry pediu batata frita enquanto eu fui pegar sorvete, como era algo que eu era louco, e Harry comia muito, resolvi pegar dois potes de dois litros.

— Não gosto muito de doce. — Harry disse quando me viu com os dois potes de sorvete.

— Ok. — Falei e me virei indo deixar um dos potes e pegando um copo de sorvete agora.

— Lou, eu já disse...

— Não, não. Esse é seu. — Falei o mostrando o copo. — E esse é meu. — Falei mostrando o pote grande, ele riu.

— E esse sorvete todo vai para onde? Já sei, sua bunda! — Ele disse e começou a rir.

Eu corei com vergonha. — Harry! — Resmunguei já que todos estavam nos olhando.

— Desculpa, cedo demais? — Ele perguntou preocupado.

— Você salvou minha vida, então acho que não. Mas não quero a atenção de todos em mim. — Resmunguei me encolhendo contra ele.

— Louis, você não deve perceber, mas vários viraram a cabeça para te olhar enquanto você vinha. E sabe o que me deixa feliz? Você escolheu estar comigo. — Ele disse e eu ri e beijei sua bochecha. — Vem, acho que temos comida o suficiente. — Ele disse quando a mulher o entregou os pedidos e ele pagou.

No carro.

— Não está me sequestrando, né? Se estiver, já vou avisando que eu sou bem chato, então é provável você querer pagar para minha mãe me aceitar de volta. — Eu disse e Harry começou a rir.

— Relaxa, é só meio afastado. — Ele explicou, eu concordei.

Depois do que ele disse, eu relaxei mais, podia ser um lugar que só ele conhecia ou algo assim. Mas aí a preocupação voltou quando ele entrou em uma estrada de terra.

— Harry... — Murmurei com medo.

— Calma, eu juro que não vou te machucar. — Ele disse colocando a mão em minha perna.

Eu suspirei tentando relaxar, e então paramos em frente a uma casa isolada.

— Que lugar é esse? — Perguntei curioso.

— Bem, não é meu, e eu nem sei se tem dono. — Ele disse e eu o olhei preocupado.

— Podemos ser presos? — Perguntei.

— Provavelmente. — Ele disse descendo do carro e vindo abrir a porta para mim. — Qualquer coisa digo que te sequestrei e só eu vou preso. — Eu sorri de sua bobagem e desci do carro o acompanhando para dentro da casa.

— Como achou esse lugar? — Perguntei ficando parado enquanto ele ia acender velas já que provavelmente não tinha iluminação.

— Numa das vezes que eu saía correndo até cansar, eu só parei aqui na frente. — Ele disse. — Às vezes acho que a casa estava me chamando. — Ele disse sorrindo e eu assenti.

Harry se aproximou de mim e me estendeu a mão. — Me acompanha? — Perguntou, eu sorri concordando.

Caminhamos por entre as velas e então nos sentamos em um colchão velho.

— Me conta sobre você. — Pedi começando a comer, ele mudou a expressão para algo mais sombrio, acho que falei merda.

**

Espero que estejam gostando.

Até mais,

–K.F.

Descobrindo o Amor [L.S] ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora