Descobrindo o Amor [L.S] ABO

Capítulo 28.

Algumas semanas depois.

— Ei, vamos jantar fora? — Harry perguntou enquanto eu estava mexendo no celular.

— Por que? — Perguntei confuso.

— Só quero levar meu namorado para um encontro, não posso? — Ele perguntou.

Eu coloquei o celular de lado e o olhei.

— Passamos da fase dos encontros. — Eu disse.

— Que nada, enquanto eu for vivo, vou mimar você como eu puder. — Ele disse me puxando para si.

— Tudo bem, então. — Eu falei e o beijei.

Mais tarde, pela noite.

— Esse lugar é muito caro, amor. — Murmurei vendo que era um dos restaurantes mais sofisticados da cidade.

— Não me importo. Tudo o que eu quero é que essa noite seja perfeita. Agora espera aí que vou abrir a porta para você. — Ele disse e eu assenti confuso.

Harry parecia nervoso, já fazia uma semana mais ou menos que ele estava estranho. Estava até escondendo coisas de mim.

Percebi isso quando entrei dois dias atrás em nosso quarto e quando me viu ele escondeu algo na gaveta dele da mesa de cabeceira.

Eu até pensei em ver o que era, mas achei que estaria invadindo o espaço dele. Quando ele quisesse, ia me contar. Mas ele não contou.

— Amor? — Pisquei e olhei para Harry, ele segurava a porta aberta me esperando sair do carro.

— Desculpa, me distrai. — Murmurei e sorri fraco saindo do carro com sua ajuda.

Já que o carro era grande e alto, algo necessário já que meu namorado era um gigante.

— Reserva no nome de Harry Styles. — Meu namorado disse para a moça da recepção quando entramos no restaurante.

— Sejam bem-vindos senhores, queiram me acompanhar. — Ela disse e saiu na frente, nós a seguimos.

Nos sentamos em uma mesa um pouco afastada, imaginei que Harry quisesse privacidade.

— Tudo bem? — Perguntei vendo que ele estava nervoso, não parava de mexer nas coisas em cima da mesa.

— Sim. — Ele encolheu os ombros.

O garçom veio e nós fizemos nossos pedidos, começamos a conversar enquanto esperávamos.

Um corrente de ar frio passou e eu me encolhi abraçando a mim mesmo.

— Frio? — Harry perguntou e eu assenti. — Aqui. — Ele disse me entregando seu casaco. Suas roupas ficavam enorme em mim, mas eu amava usar.

Harry continuou falando e eu mexia a cabeça para dizer que estava prestando atenção. Esta que se foi quando eu coloquei minha mão no bolso para esquentar meus dedos e senti uma caixinha. A tirei de lá e vi que era daquelas de veludo.

— Harry? — Murmurei o interrompendo, ele me olhou confuso. — O que é isso? — Perguntei o mostrando a caixinha.

— Droga. — Ele murmurou e eu franzi a testa. — Bem, em resumo, eu planejava lhe pedir em casamento, mas acabei esquecendo onde estava o anel e lhe dei o casaco. Agora está tudo estragado. — Ele disse e abaixou a cabeça triste.

— Babe, não está não. Você pode me pedir, se quiser. — Eu disse e ele me olhou.

— Mas e o gesto romântico? — Perguntou me fazendo rir.

— Nunca pedi por isso, amor. Eu entendo que quis fazer assim, mas eu estaria feliz se você pedisse isso enquanto comíamos fast food no nosso sofá, com você sujo de molho e tudo. — Eu ri e ele sorriu fraco. — Bem, eu já acho que já que você pedir não deu certo, eu deveria tentar. — Encolhi os ombros, Harry me olhou curioso.

— Louis, você...

— O que? Não posso te pedir em casamento? Por que? Porque sou o ômega da relação? Olha aqui, se não fosse eu, você provavelmente nunca teria me beijado. — O interrompi brigando com ele.

— Não é isso. Eu ia pedir para já que você quem vai propôr, se poderia se ajoelhar, eu sempre achei tão bonito. — Harry disse e eu ri do meu alfa bobo.

— Harry Edward Styles... — Comecei me ajoelhando no chão. — ...Eu nunca amei alguém como eu te amo. E ninguém me faria mais feliz do que você faz. Você me daria a honra de ser meu e me deixar ser seu? Você casaria comigo?

— Sim. — Ele disse sorrindo grande, eu coloquei o anel em seu dedo e levantei o beijando com amor. — Eu te amo, tampinha. — Ele disse e eu revirei os olhos.

— Eu te amo, Jacob. — Murmurei sabendo que ele não gostava do lobo do filme. Principalmente porque eu babava por ele.

— Louis! — Ele reclamou.

— O que? — Perguntei me fazendo de inocente.

Quando ele ia dissertar sua reclamação, eu o beijei.

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Espero que estejam gostando.

Até mais,

–K.F.