Capítulo 29🍓

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  Jin, Jungkook e eu estávamos morando juntos a quase um ano, e finalmente eu iria conhecer seus pais. Eu estava tão nervoso, só iria conhecer meus sogros, mas sentia que a qualquer momento o Senhor Kim me cortaria vivo e jogaria meus pedaços para os porcos de sua fazenda comerem. Estacionei nosso carro em frente a grande casa Branca e respirei fundo, tentando me recompor.

-- Relaxe meu amor, meus pais não são como animais selvagens. Já conversei com minha mãe pelo telefone e ela está muito feliz.

-- Mas quando ela contou a seu pai sobre nosso relacionamento, ele ficou em silêncio. Sabe o que o silêncio pode significar?

-- Silêncio? -- Riu alto de sua piada sem nexo. Jin e sua mania de rir de suas próprias piadas ruins e me fazer rir junto.

-- Não, significa que ele pode está planejando como me matar e ocultar meu cadáver de uma forma que ninguém nunca ache.  -- Ele riu novamente dando um tapa em meu ombro.

-- Não seja tolo Joonie, meu pai não é assim. -- Falou abrindo a porta traseira do carro e retirando o cinto de segurança de Jungkook. O garoto pulou do carro e correu casa a dentro chamando por seus avós.

-- Eu sinto que estou prestes a ser morto! -- Falei enfiando minhas mãos trêmulas nos meus bolsos.

-- Mas não vai não. --  A porta da frente foi aberta e eu vi a senhora Kim sair com Jungkook agarrado em uma de suas mãos, logo atrás um homem forte de cabelo grisalho saiu.

-- Droga Jin por que nao me contou que seu pai tem o dobro do meu tamanho e que seus biceps são do tamanho da minha cabeça. -- Ele riu alto.

-- Mas em compensação ele tem um barrigão e é tão fofo quando um urso de pelúcia. Venha.

  Nós nos aproximamos e a Senhora Kim sorriu alegremente para mim. Olhei de relance para o homem ao seu lado e notei sua expressão dura.

-- Ah é tão bom vê-lo filho.

-- Me perdoem a demora. Omma, Appa, este é Kim Namjoon, meu namorado. Joonie, este são meus pais Hyonjuna e Seokjoon.

-- É muito bom revê-lo Namjoon-ssi.

-- Igualmente senhora Kim. E é um prazer poder finalmente conhecê-lo Senhor Kim.  -- Falei estendendo minha mão para o pai de Seokjin. O senhor Kim alternou o olhar de minha mão para meu rosto e  rapidamente abriu um sorriso, então me puxou para um abraço.

-- Então finalmente podemos conhecer o homem que roubou o coração do nosso filho hein. Você me parece ser um bom partido garoto, e ainda é bonitão. -- Gargalhou alto. -- já viu uma fazenda de pêssegos antes? 

  Olhei surpreso para Jin que me mostrou um sorriso confiante.

-- Não senhor.

-- Venha, vou lhe mostrar. Vou mostrar os campos por onde Jinie cresceu correndo.

  Jin assenou para que eu acompanhasse seu pai.

  Eu finalmente havia descoberto de onde Seokjin tinha herdado sua doçura. Eu estava enganado quanto a seus pais por pensar que eles não nos aceitariam. Os kim eram pessoas gentis e humildes, estavam sempre com um sorriso no rosto e uma piada na lingua. Seu pai tinha um senso de humor explendido, nós rimos durante todo o jantar que havia sido preparado divinamente pela senhora Kim.

  Como eles costumavam fazer, após o jantar fomos sentar na varanda. O céu estava lindo aquela noite, as estrelas pareciam dançar naquela vasta mistura de cores contidas naquele céu noturno e a única luz que nos iluminava era a chama baixa de um velho lampião, dependurado nas ripas do alpendre, enquanto ouvíamos o senhor Kim dedilhar seu violão. Seokjin e eu estávamos aconchegados no balanço grande de madeira e Jun estava aninhando ao colo da avó na cadeira de balanços.

Papai também pode ser mimado! [Namjin] Onde histórias criam vida. Descubra agora