XIII. Dirty dreams

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"Picture frames and dirty dreams"

...

Okay, quando o seu namorado te acorda gemendo e com o pau duro encostando em você, dificilmente você se concentraria em outra coisa, certo? Talvez seja por causa desse pequeno susto no meio da madrugada que eu tenha tido um longo e molhado sonho erótico com Harry. Eu sabia que se dormissemos de conchinha teria perigo disso acontecer, é por isso que eu costumo evitar essa posição. Harry e eu já fizemos bastante coisa, mas, não tudo, até porque eu tinha medo de assustá-lo, considerando que sou o único cara com quem ele já esteve desse jeito. Mas, depois de sonhar conosco fazendo...tudo, fica difícil não pensar nisso, não pensar muito intensamente. E é por isso que logo de manhã eu me desvencilho de seu aperto e saio da cama para procurar seu notebook. E não, não para consumir pornografia, mas, admito que preciso escrever um pouco disso. Abro a minha conta no google documentos e me sento no chão, apoiando minhas costas no suporte da cama. E então, eu escrevo, escrevo muito, encho inúmeras páginas, quase entro em combustão com o quão bem minha imaginação funciona.

Não me orgulho disso, mas, fico tão excitado que preciso correr para um banho gelado, agradecendo aos céus por Harry ter um banheiro em seu quarto. Fica complicado de resistir a me tocar quando eu penso no seu corpo tão malditamente lindo pressionando o meu nesse box embaçado pela água quente, eu quase grito com o orgasmo que me atinge e ainda assim não acho o suficiente e se eu não soubesse como Harry acorda mal humorado pela manhã, eu o acordaria e ficaria em cima dele por horas se ele permitisse, mas, guardo essa ideia para depois. Rio de mim mesmo ao voltar para o quarto já vestido com uma camiseta qualquer de Harry e outra cueca. Ele ainda dorme, murmurando palavras que eu não consigo compreender, se mexendo embaixo do fino lençol que o cobre. Eu coloco meus fones de ouvido e plugo no computador dele e coloco em qualquer jogo online para me distrair junto com uma playlist super aleatória que o youtube me recomendou, esperando-o sair de seu sono de pedra para, quem sabe, fazer do meu sonho uma realidade.

Acaba que não, né? Tia Anne precisa sair e pede com aquele seu jeitinho para cuidarmos de Ethan e eu não tive chance contra seus ronquinhos de bebê envolto em uma mantinha branca de veludo. Liguei para tia Susan dizendo que não poderia acompanhá-la na fazenda e ela quase arrancou minha orelha pelo telefone e disse que só por isso eu iria sozinho no dia seguinte cuidar dos cavalos, das vacas e das galinhas. Mas, vale a pena. Fico cantando Never Ending Story bem baixinho para o bebê com grandes olhos que parece sorrir para mim (tô me iludindo, muito provavelmente) enquanto Harry dorme.

Estou no quarto do pequeno, trocando sua fralda incrivelmente suja, quando Harry entra, com os cabelos molhados do banho, um short fininho de uniforme de futebol e o peitoral todo exposto. Sem cueca, eu percebo. Não é possível, ele quer me matar, não é? Me distraio o suficiente para não ver que Ethan começar a mijar contra a camiseta branquinha de Harry que eu estou usando.

— Lou! — Harry me chama e eu finalmente olho para a torneirinha do bebê manchando a blusa e molhando-a de xixi.

— Ethan, como você faz isso comigo? — Eu grito, arrancando a camisa mijada de meu corpo.

— Corpo bonito, Lou — Harry comenta, perto do meu ouvido.

Tão bom...

Sacudo a cabeça, afastando os pensamentos.

— Eu sei porque eu estou sem camisa, mas, por que você está?

— Tá quente — Ele responde, simplesmente.

Realmente está.

Muito, muito quente.

— Haz, eu... — Estou com tesão e quero sentar em você, mas, seu irmão bebê está acordado e temos que cuidar dele. — tenho que ir ajudar a minha tia.

Paper Rings || Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora