N/A: Primeiro, escrevi esse capítulo 100% de maluca (porque não conseguia tirar isso da minha cabeça), vocês podem escolher se querem ou não que ele conte na experiência de vocês. Eu finalizei Paper Rings no Epílogo, oficialmente. Por isso eu deixo essa escolha em aberto. Segundo, é preciso ter muita consciência, maturidade, responsabilidade, mente aberta e cuidado. Falamos sobre escolhas no quesito maternidade/paternidade. Sobre escolher ou não ser mãe, pai, sobre prevenção que não funciona, sobre escolhas diante de uma gravidez. Mulheres cis, homens trans, pessoas que podem engravidar, vocês podem escolher qualquer coisa que vocês quiserem e ninguém pode julgar vocês. Nenhuma escolha é um erro. Uma personagem toma a decisão dela aqui. É algo que funciona para ela e para todos os envolvidos. Pode não funcionar para outras pessoas ou outra situações, mas, todos nessa fanfic, nesse capítulo são adultos para escolher e lidar com isso e não devem ser julgados. O que eu espero dos meus leitores é compreensão e maturidade. Vocês leram sobre inúmeros temas importantes nessa fanfic, agora não seria diferente. Espero que quem escolher dar seguimento com a leitura, aproveite a experiência de maneira positiva. Esse capítulo é sobre escolhas, respeito, amizade, amor, família, união e maturidade. Amo vocês. Um beijo e um queijo.
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Eu quero ter um filho com Harry. Quero muito um bebêzinho nosso. Eu sempre quis. Desde os meus 18 anos quando soube que Harry era o amor da minha vida. Nunca esqueço o dia em que cuidava de Ethan e Harry me olhou como se visse todo o seu futuro comigo. Eu vi o meu futuro com eles naqueles malditos olhos verdes brilhando enquanto eu ninava seu irmão mais novo e dizia que ele era o menininho mais fofo do mundo. Eu achava que eu agia como um louco perto de mulheres grávidas, bebés e crianças, mas, Harry... Ele é insanamente apaixonado pela paternidade. Meu marido já é um pai, eu só preciso dar-lhe um filho. Quando nos mudamos de volta para Holmes Chapel, para o nosso lar, eu soube que a hora tinha chegado e agora que nos estabilizamos, isso não sai da minha cabeça. Ainda vou visitar Harry no hospital, levar seu almoço fresquinho e garantir que os pacientes não estão lhe deixando maluco. E ele sempre parece centrado, calmo, confiante e com aquele brilho nos olhos de quem está fazendo aquilo que ama. Eu o imagino assim com o nosso bebêzinho no colo, sentado na poltrona do lado do berço, do quartinho que foi de seu irmão, na casa que agora pertence à nossa família.
Minha amiga Bebe está grávida em Londres e ela não quer um filho, não é e nunca foi seu desejo ser uma mãe. Por alguma razão de merda, seus anticoncepcionais não fizeram o efeito que deveriam e gravidez aconteceu. Ela namora com um cara maravilhoso, eles se conheceram na faculdade e depois que conseguiram um trabalho foram morar nos Estados Unidos. Infelizmente, a gente se vê pouco demais, eu detesto isso, mas, agora ela me contatou e disse que queria me ver e é óbvio que eu fui. E então, ela soltou a bomba. Kurtis e ela não querem ser pais, eles querem estudar, trabalhar e viajar e mesmo quando eles se casarem, a família deles continuará sendo os dois, os gatinhos e os porquinhos da índia que eles criam. Ela quer que a criança tenha um lugar incrível e pais incríveis e ela pensou em Harry e eu, pensou que a melhor chance para o neném que ela está gerando é ser o filho dos Tomlinson-Styles, confia em nós e nos ama, sabe o quanto queremos isso e sabe que faremos um bom trabalho.
Cheguei em casa há poucos minutos e não sai da sala de estar, só consigo me mover quando escuto Harry estacionar seu carro na garagem. Sinto uma ansiedade louca, um nervosismo tão forte que me deixa enjoado. Uma coisa é toda a teoria de ter um filho, outra coisa é a verdadeira possibilidade de cuidar de um. Eu sei que eu quero. Eu sei que Harry quer também. Mas, e se a situação não for confortável para ele? Se ele achar tudo isso uma má ideia e recusar? Se ele quiser adiar um pouco mais? Eu não sei, eu não tenho como saber. Eu o amo e vivo com ele, suponho que o conheço melhor do que ninguém, mas, não consigo ler seus pensamentos. Não estou pronto para ouvir um não porque eu quero fazer isso, exatamente desse modo, dar um lar ao bebê da Bebe, ser o pai do neném que vai nascer daqui a uns meses e que se mexeu tanto quando coloquei minha mão sobre a barriga dela. É um menino. Bebe já fez o exame. Ela tem estado apavorada nos últimos quatro meses, com medo de me contar sobre a gravidez e a decisão dela, sobre sua vontade de que Harry e eu o tenhámos. Eu não farei nada sem Harry, não farei o que não funcionar para nós dois, sou o marido dele, somos uma família e toda e qualquer decisão é feita em conjunto na nossa casa. Então, caso a resposta seja negativa, vou ficar mal, chorar, me isolar no meu mundinho sombrio, mas, vou superar, porque essa jornada é minha e de Harry. É nossa.
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Paper Rings || Larry Stylinson
Fiksi PenggemarDepois de oito anos longe, Louis precisa ficar em Holmes Chapel por três meses. Voltar ao interior, aos antigos hábitos e às antigas companhias é assustador e Louis se questiona porque todos ao seu redor insistem que essa é a melhor coisa que poderi...