O teu amor me cura! [COMPLETO] - Revisão em breve!

DIEGO

Eu já curti bastante na minha vida, frequentei as melhores boates do Brasil e do mundo, enquanto estudava fora, mas viver aqui em Holambra, fugir das rotinas caóticas das grandes cidades e ter qualidade de vida não tem preço, o Night Clube é meu cantinho favorito e estar com ela aqui é maravilhoso. Não posso negar que estou a tentando sempre, quero que sinta a minha emoção, que curta sem receios e quando a banda inicia não me seguro, chegou minha hora de seduzi-la.

Começo a dança, tenho domínio sobre o assunto, vou remexendo bem gostoso, abro meus braços, mordo meus lábios, e vou fechando os olhos, balançando meus ombros, a mulherada nunca resistiu, quando eu entro na pista de dança, entrava para arrasar, mas dessa vez meu alvo está a minha frente toda deliciosa, desejando que eu volte a dançar coladinho com ela, mas por agora não pequena, quero te ver soltinha, me aproximo sem toca-la claro, chamo a atenção da mulherada a volta, Isabela está me secando e eu a cerco com minha dança, falo ao seu ouvido o quanto desejei passar por isso ao seu lado, e como um gatilho ela vai se permitindo viver este momento, a galera toda já entrou na dança e da mesma forma que eu a tento, ela tenta me instigar também, estou babando para meter bem duro e fundo nesse corpinho gostoso pra caralho, ela joga seu cabelo para o lado e seu pescoço fica exposto, meu pau dá uma guinada e tento ajeitá-lo em minha calça. As meninas se aproximam querendo fazer parte de nossa dança, principalmente Samanta e Bruna, que antes de se aproximar a turma veio falar comigo pedindo para curti a noite alegando que os nossos amigos são incomuns e que ela não queria mais confusão alguma, mesmo vendo seu arrependimento alertei para não se aproximar de Isabela em nenhum momento e permiti que curtisse aqui conosco, elas dançam indo até o chão, seus vestidos super colados sobem mostrando a polpa da bunda, bundas que já usei bastante para o meu prazer, essas exposições fazem a alegria da rapaziada que grita, mas sei que é a mim que elas querem seduzir, por isso se aproximam, rebolam vulgarmente tentando atrair minha atenção que só está voltada para a minha Isabela, que já se entregou a música, ela realmente quer incitar meu corpo, Letícia se aproxima dela e Rodrigo chega junto, o ambiente está escuro só as luzes coloridas piscam, com efeitos de iluminação que vão mudando de cor de acordo com a batida da música, eita que é hoje que eu me acabo, o garçom se aproxima trazendo uma garrafa de vodca, um balde de gelo com cervejas, alguns petiscos e uma mesa alta para colocar nossos pedidos, aqui o serviço é de primeira, pego uma cerveja, e em questões de segundos, só foi o momento de virar para que pudesse pegar a bebida um idiota cola atrás de Isabela, todos estão envolvidos na música, ela nem percebe, e quando vejo que seus braços sobem para irem segurar a cintura fininha, corrigindo, segurar a minha cintura, a cintura que por muitas vezes serviu de apoio em nossas fodas intensas, porque aquele corpinho inteiro me pertence, eu enlouqueço, espalmo minhas mãos nele, minha cerveja cai, o golpe é preciso, empurrando o otário que ousou tentar tocá-la, e é claro que eu não permitir, nem permitiria, ele reclama mais eu o enfrento, Rodrigo me apoia e o covarde desaparece, duas mãos quentes me abraçam eu giro meu corpo e a vejo colando-se a mim, ofegante, fala próximo ao meu ouvido por causa do barulho, então me abaixo para dar acessibilidade.

- Amor... - Sei sussurro é claro, começa mas não termina, sei bem o que quer, ela deseja fazer amor comigo mas não tem coragem de falar, finjo que não percebo sua excitação, hoje eu acabo com esse acanhamento dela, quero ela disposta, aberta, sem restrições alguma.

- Você quer alguma coisa? Alguma bebida? Comida? - Finjo que não percebo sua insinuação, vejo seu esforço, mas não facilito e ela acaba me pedindo uma água, aperto a sirene que chama o garçom e faço o pedido, o funk começa a tocar e todos dançamos o movimento da sarrada, a minha eu faço mirando para ela, que se controla ao máximo, não a beijei mais, lanço uma cara de safado enquanto me movimento batendo as mãos no meu quadril, depois vou abrindo botão por botão de minha camisa, ela paralisa, as meninas me chamam de gostoso, tesão, não me importo, continuo minha dança para ela, mostrando a ponta da minha língua.

Ela avança em minha boca, chupando minha língua com fome, eu retribuo o beijo, mas somos interrompidos pois sua água chega, ela bebi um gole, porém Ana não permite, argumenta que em baladas água é proibido, entrega uma cerveja e ela devora, acho que na tentativa de acabar o seu fogo. Felipe se aproxima com Rodrigo, já bebeu bastante e acaba revelando que seu namoro com Ana está esfriando, ele anda possessivo e ela está fugindo dele, Ana sempre foi namoradeira e acho que está sentindo falta da sua liberdade, isso me afeta um pouco e olho para Isabela que bebi outra cerveja na companhia das meninas, começo a me questionar, então me recordo da necessidade que tinha em ser livre para curti e namorar a vontade, olho para Samanta que continuava dançando, minha intenção era ver se algo em mim despertava, um desejo qualquer, me lembrei da nossa transa pervertida, olhei cada detalhe de seu corpo escultural, na tentativa talvez de reviver esse desejo descomunal que eu tinha em viver inconsequentemente sem me prender a ninguém, mas nada aconteceu, é como se eu não a visse como mulher, Isabela conseguiu o que muitas tentaram em vão, eu a quero todos os dias e depois que resolver esse problema com seus pais, a pedirei em casamento, vou fazer 29 anos, e antes para mim, minha idade denotava juventude, curtição, me via muito jovem para se apegar e agora tudo mudou, com a sua presença em minha vida sinto que o tempo está passando rápido e eu estou perdendo a oportunidade de construir uma família ao seu lado, ou seja a minha família, e de repente imagens de uma criança invade meus pensamentos, me trazendo emoções que antes eram repugnantes e agora será a minha meta de vida, é isso que quero para mim, sorrio sem acreditar no que penso em pleno um clube na madrugada. 

Inesperadamente Samanta alisa e beija meu peitoral que está exposto pois tinha aberto a camisa, eu desperto dos meus pensamentos com um empurrão de Rodrigo, que me olha sem entender nada, imediatamente a seguro pelo ombros tirando-a de mim, meu deus o que foi isso, ela é louca só pode.

- Para de fugir, eu vi seu olhar de desejo por mim enquanto eu dançava, ficou parado na minha a música toda, nem acreditei quando percebi que me desejava, você me quer e eu também te quero muito, muito mesmo!

- Patética, eu estava perdido em meus pensamentos não desejo você, cai fora que eu tenho namorada e estou muito bem com ela. - Assim que termino de falar ouço alguém chamando meu nome, levanto a cabeça para ver melhor e lá estava Ana se descabelando sinalizando com os braços para atrair minha atenção e só agora me atento para Isabela que sumiu e um desespero toma conta de mim. Puta que pariu ela me viu, só pode, corro até Ana que me xinga, dane-se o que pensa, me avisa que Isabela saiu correndo em direção a saída, normal se Isabela não correr a cada acontecimento, não é ela, a Lê foi atrás e é para lá que sigo.

 Ao sair do Clube o clima está um pouco frio pois a cidade tem muita mata e a noite esfria mesmo, Rodrigo me ajuda a procurar e ele menos nervoso lembrou de ligar, Letícia atende e eu me repreendo por ser um babaca. Elas estão atrás do clube que tem pouca gente, o pessoal se concentra mais na entrada, chegamos onde elas estão Isabela não olha pra mim e me surpreendo ao ver Diogo com elas, mas acabo entendendo o porque, aqui a iluminação é pouca, quem costuma ficar nos fundo só tem dois motivos usar drogas ou fazer sexo, provavelmente Diogo está aqui usando sua droga. Não gosto de sua aproximação mas mantenho a calma por temer perder Isabela.

- Vejo que já mostrou quem é de verdade, demorou mas a máscara caiu! - Diogo me acusa sem saber e mais vez tenho medo de Isabela se influenciar com seu argumentos, pois sei bem quais suas intenções. 

- Acho melhor você não falar do que não sabe, tô sem paciência, cai fora que meu assunto não é com você! - Falo mas ele continua.

- Diogo é melhor você ir cara.  Não piora a situação! - Rodrigo tenta convencer o idiota, mas sua tentativa de nada serve, ele cai na risada.

- Eu piorar a situação, cara, ele é quem faz a merda e você vem pedir para que eu saia, eu esperei por esse momento a cada dia, demorou até, mas chegou, eu avisei Isabela, o cara não tem escrúpulos secou a mina na frente da namorada, estava comendo ela com os olhos, tô mentindo? Se eu tiver falando alguma mentira podem me punir. Não vou deixá-la sozinha, não agora, ela sabe que gosto dela e que pode contar comigo pra qualquer coisa. - Diogo fala e eu respiro fundo. 

- Olhem gente, chegou a coadjuvante ou será que é a protagonista agora, fiquei na dúvida! - Diogo fala ironizando quando vê, Samanta e o resta da turma chegando, Ana, Felipe, Júnior, Bruna. Era só o que me faltava, uma plateia, eu chamo Isabela para irmos mas ela está irredutível.