Gustavo
Chego em casa, ponho as compras em cima da mesa e subo direto para meu quarto tomar um banho, já que também sou filho de Deus e mereço um banho quente para relaxar meu corpo e mente.
Entro debaixo da água quente e posso sentir meus músculos relaxando, trazendo uma certa leveza ao meu corpo. Nesse instante meu pensamento vai para um moreno muito lindo e ganho uma enorme ereção, sorrio, pois a muito tempo não sei o que é sentir tesão por alguém palpável.
Passo o sabonete líquido em minhas mãos e levo até meu membro muito duro fazendo um leve vai e vem, sentindo todas as sensações possíveis. Fecho meus olhos e foco em nosso beijo, o que me faz soltar um gemido baixo e aumentar consideralmente os movimentos da minha mão, imagino as mãos de Marcelo em mim, e sei que estou próximo de ter o maior orgasmo da minha vida até o momento, sinto quando jatos fortes batem na parede e me recosto quando minhas pernas bambeiam, solto uma risada euforica me sentindo vivo. Volto a me ensaboar e assim que estou totalmente limpo saio e me enxugo colocando apenas uma calça de moletom e uma camiseta.
Desço descalço mesmo e vou até a cozinha preparar o bendito jantar congelado, coloco o vinho para dar uma leve refrigerada, e retiro as lazanhas das caixinhas, as colocando em um refratário e levo ao forno. Ponho dois lugares à mesa e enquanto espero o preparo, fico ansioso aguardando a chegada da minha mãe, mas quando olho para o relógio vejo que faltam mais de meia hora para o horário marcado.Me deito no sofá da sala e me vejo olhando para a tela do meu celular, e percebo que se Marcelo também tivesse um, poderia estar falando com ele agora. Penso um pouco mais e resolvo que amanhã, antes de ir para o hospital vou resolver este problema.
Alguns minutos depois vejo o forno apitar ao mesmo tempo que a campainha toca, como o forno tem timer, decido por abrir a porta primeiro, já que o forno desliga sozinho. Caminho até a porta em muita vontade e a abro dando passagem para minha mãe, que está com um sorriso quase rasgando seu rosto.
— Oi filho, como você está? — Ela faz a pergunta e a alegria é evidente em sua voz.
— Estou bem, vamos jantar e durante ele nós conversamos, pode ser? — Pergunto e ela indo a que tudo bem.
Mostro o caminho que é bem conhecido por ela e seguimos juntos e em silêncio até a cozinha. Nos servimos e comemos ainda em silêncio, mas era até um silêncio confortável, até ela abrir a boca.
— Filho o que você quer conversar comigo? Se for sobre a Nata... — Eu a interrompo levantando minha mão e ela para no mesmo instante ela pára.
— Mãe, não é sobre essa mulher que quero conversar, aliás não há nada que eu queira mais na minha vida que estar bem longe dela. — Termino de falar e ela me olha espantada.
— Se não é sobre ela, posso saber do que se trata essa conversa? — Ela pergunta meio confusa e como não tem jeito melhor que ser direto é o que faço.
— Eu não sei como começar, então vou direto ao ponto, quero que me ouça até o final e só depois você pode fazer suas perguntas e eu responderei a todas. Tudo bem assim? — Pergunto e ela apesar de nitidamente muito confusa, responde que sim.
— Então mãe, estou namorado, mas não é um namoro muito convencional, e eu espero que você, assim como o papai respeitem minha decisão. — Falei, respirei fundo e continuei... Você se lembra daquele meu paciente que o papai comentou com você, aquele que ficou em coma por cinco anos? — Faço a pergunta e ela sinaliza que sim.
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Entre o Passado e o Presente ( história LGBT )
RomanceEsta história contém conteúdo LGBT. Se você não gosta não entre. Gustavo é um médico super empenhado na cura de seus pacientes, mas que por vários motivos não se envolve com ninguém há anos. Um dia ele se vê atraído por um jovem que deu entrad...