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☑️ Revisado

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ALESSANDRA

Como é cara de pau!

Eu tenho certeza que aquele homem egoísta, prepotente, forte, gostoso, o homem mais lindo que eu já vi. Ah, meu Deus! Ele não podia ser feio?

Fica muito difícil resistir a ele. Mas eu fiquei surpreendida quando ele pediu desculpa. Ele nunca fala as — como diz minha mãe — palavrinhas mágicas. Não sei com ele ele apreendeu a ser desse jeito, pois a sua mãe é uma mulher muito humilde.

Talvez possa ter sido de tanto comer aquelas bucetas burguesas e com os amigos milionários. O dinheiro muda muito as pessoas.

Mas eu o admiro bastante com relação ao seu trabalho. Ele é um profissional exemplar e não foi com a ajuda do dinheiro de sua família. Ele trabalhou em uma empresa muito conhecida e começou evoluindo nos seus cargos, até que se tornou sócio. Depois disso ele começou a ganhar prestígio e dinheiro, não que ele precisasse, pois sua família já era uma das mais ricas dos EUA, então deu origem a sua imensa empresa.

Agora estou aqui com meu pijama de bicho preguiça. Após sair do meu quarto vejo Snow vir em minha direção me lambendo, ele não iria parar de me lamber até matar a saudade.

— A mamãe estava morrendo de saudade, meu floquinho. — ele senta e eu fico dando carinho atrás de suas orelhas, seu lugar preferido.

— Vamos lá buscar seu peti... — ouço a porta sendo destravada.

Snow começa a latir, o que me diz ser alguém desconhecido, puta merda! O que eu vou fazer? Já começo a preparar um plano em minha mente.

Assim que vejo a porta sendo aberta uma silhueta muito familiar aparece e logo me indigno por saber quem é.

— Snow, quieto filho, quieto. — falo as palavras que o treinador do meu cachorro me explicou para quando estiver tudo bem e ele não precisar atacar.

— Bom, eu trouxe... Hambúrguer com cheddar e bacon, batata, refri...

— O que diabos você está fazendo em minha casa? O quê você pensa que está fazendo? — falo entredentes não sabendo como lidar com essa surpresa.

— Eu penso em muitas coisas, tem aquela... — fala de forma maliciosa.

— Quem deu a maldita chave? Vou matar o Joey! — falo fechando a porta. — Eu só não te expulso por que eu quero comer, me dá logo isso.

Puxo a sacola das mãos dele não ligando para a educação. Coloco tudo direitinho nos pratos e levo tudo necessário para comer.

Quando eu volto encontro Benjamim sem seu paletó e a manga da camisa arregaçada até seus cotovelos, mostrando sua tatuagem. E não foi somente isso me deixou em choque, Snow estava deitado. Deitado! No colo dele. Ele não fica assim com pessoas que ele não conhece, ele fica latindo e cheirando a pessoa incansavelmente.

— Snow! Vem para cá! Não se contamine. — ponho a comida na mesa de centro e o Theo vem atrás de mim saindo do colo do monstro.

— Sua mal educada, ele gostou de mim. Quem resiste? — diz passando seus dedos entre os malditos fios lindamente desalinhados.

— Tem certeza que vamos falar de mal educação? Seu primeiro nome é mal educado, e o segundo também.

— Olha...

Meu Chefe Tatuado Onde histórias criam vida. Descubra agora