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BENJAMIM

Eu não lembro quando foi que eu conversei com uma mulher sem pensar em sexo. O assunto com ela é muito libertador, muito natural. Tudo bem que eu não estava pensando em sexo, mas eu não conseguia não pensar coisas sacanas vendo aquela mulher ainda mais sexy e linda com aquela roupa curta, sem maquiagem e seus cabelos soltos, parecia uma mulher selvagem pronta para me devorar.

Ela era intrigante e muito interessante, não como essas socialites que eu fodia.

Mesmo com aquele seu pijama fofo, ela era gostosa. Tinha uma bunda grande e o que mais marcou minha mente foram os seios à mostra. Durinhos e de tamanho perfeito, com o bico levemente saliente.

Sou tirado dos meus melhores pensamentos quando uma pessoa me liga, mais especificadamente Soraia.

Olá, benzinho — como foi que essa mulher conseguiu meu número? Soraia era uma mulher que eu costumava transar, mas eu não gostava de sempre ficar com a mesma mulher. Isso fazia com que elas pensassem que estávamos namorando, fora que a mídia podia descobrir.

— O que você quer, Soraia? — pergunto dando a volta no Central Park.

Você sabe o que eu quero. — hoje não vai rolar!

— Não posso hoje, e estou dirigindo, depois nos falamos. — desligo.

À disposição! — como uma mulher consegue ser tão insistente? O pior é se humilhar para um homem que já deixou claro que era apenas uma foda.

Foram inúmeras vezes que nós transamos, ela era boa na cama e tinha um corpo bonito. Mas não era nada sério e instigante.

•••

Após o final de semana todo sem falar com Alessandra, hoje era o dia de eu vê-la. E me sinto ansioso por isso. Para ver o jeito que ela está hoje, apesar de sempre ser linda de qualquer jeito.

Entro no mesmo indo em direção a empresa. Em alguns longos minutos eu chego indo direto ao elevador particular.

Passo pela recepção e cumprimento a recepcionista, que não me recordo o seu nome agora, mas que sempre dava um jeito de se oferecer para mim.

Entrando em minha sala encontro Alessandra ajeitando alguns papéis e consultando seu tablet.

Ela estava perfeita com seu vestido de couro até o joelho, com um salto também preto valorizando ainda mais suas pernas longas. A vestimenta deixou-a sofisticada e dando destaque ao seu corpo, junto com os cabelos com ondulações.

— Bom dia, Alessandra. — vejo-a apoiada na mesa e logo após eu falar ela se desequilibra. Teria caído se eu não tivesse segurado sua cintura. — Te peguei.

— Caralho, Cavill! Q-quer dizer, o senhor me assustou. — fala ainda em meus braços pois não deixe-a sair. Fico encarando os seus lindos olhos castanhos e ela encara os meus.

— Acho que já passamos dessa fase.

— Você acha? — balanço a cabeça em afirmativa.

Até que não aguentei-me mais e dei um beijo nela, segurando sua cintura e ela segurando forte meus braços.

Era um beijo cheio de desejo e atração. Era um beijo com necessidade.

Para mim o tempo parou, mas não durou muito para eu sentir um tapa em meu rosto.

— O-o que você acha que está fazendo? Não quero que isso se repita! — branda corada e com uma raiva que me deixava louco.

— Eu sei exatamente o que estou fazendo. — falo sentado-me na cadeira. 

Meu Chefe Tatuado Onde histórias criam vida. Descubra agora