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BENJAMIM

— Tudo bem. Mande depositar na conta dele como sem falta. — escuto o barulho da campainha e vejo Alessandra ir em direção a porta só com um minúsculo short e uma blusa que mal cabia seus seios. — Te ligo mais tarde. — ponho o celular no bolso. — Alessandra! Como você vai atender com essa roupa minúscula? Deixa que eu atendo.

— Agora foi que deu! — sua raiva não passou despercebida, ela parou de andar e me deixou atender a porta. — Eu estou com uma barriga enorme, quem ficaria afim de mim? — ela diz quando eu retorno com uma caixa que ainda não sei o que é. — Me dê meus bombons. — puxa a caixa da minha mão, eu apenas a olho divertido.

— Ah, mas eu tenho certeza que qualquer um se sentiria atraído por uma grávida tão gostosa como você. — beijo seu pescoço e desço para seu colo fazendo ela arrepiar-se. — Tenho que trabalhar. — faço uma massagem em seus ombros e ela faz uma careta quando eu disse que teria que trabalhar

— Não quero deixar você ir. — sentada no balcão e eu de frente para ela, com essa posição ela aproveita e me puxa com as pernas em minha cintura me fazendo ficar colado nela.
— Mas infelizmente você precisa ir, então eu deixarei você ir. — diz a contragosto.

— Eu voltarei logo, prometo. — beijo-a com força e puxo seus lábios ao fim. — Te amo. — fecho a porta e falo com o Snow, que resolveu acordar agora.

— Eu também. — escuto-a gritar, e vou até o elevador.

***

Eu me encontrava na frente da casa do Sr. Russell, pai da Soraia, a porta foi aberta e a Soraia apareceu apenas com um pijama minúsculo e transparente com um robe por cima aberto. Já era um pouco tarde, mas o Frank Russell disse que era realmente importante, então eu vim.

— Entra, Ben. — ela diz abrindo a porta para eu entrar não esquecendo do olhar significativo.

— Onde seu pai está? — entro procurando-o.
— A reunião seria com ele, não com você.

— Digamos que eu peguei o celular dele e te mandei uma mensagem. — ela se aproxima de mim e coloca as mãos em meu pescoço, e beija meu rosto, eu seguro seus braços e tiro de cima de mim. — Ah, qual é! Vamos nos divertir um pouco.

— Se não era nada, eu irei embora agora. — vou indo em direção a porta e ela puxa novamente meu braço. — O que você quer? — falo grosseiro e impaciente.

— Eu amo você, sempre amei.

— Você ama meu dinheiro, Soraia. — digo rindo sarcástico. — ela chora falsamente. — Eu já tenho a mulher da minha vida, deixe-me em paz. — saio da casa e entro no meu carro acelerando.

Já era tarde, meu celular estava descarregado e eu estava sem comunicação com ninguém. Eu sigo o caminho de casa e, por não ter muitas pessoas na rua esse horário, eu consigo chegar logo em casa.

Pego o elevador e logo paro em meu andar entrando em meu apartamento. Snow corre em minha direção para me cumprimentar como sempre.

— Oi, amigão. — faço carinho em sua cabeça e ele pula em cima de mim. — Cadê a mamãe? — ele desce de cima de mim e anda ao meu lado, tiro o paletó e a gravata deixando-os em cima da poltrona e vejo Alessandra descendo as escadas.

— A "mamãe" está aqui, enquanto você estava com a filha da puta da Soraia, fazendo sei lá o que. — ela diz mostrando a tela do celular com uma foto minha e da Soraia, ela estava com os braços ao redor do meu pescoço e eu estava segurando sua mão. — Você é um filho da puta. — ela diz pausadamente.

— Alessandra, não é isso. Pelo amor de Deus! — eu tento me aproximar mas ela põe a mão na frente fazendo-me parar. — Eu fui lá sim, mas fui atrás do pai dela, ele me mandou uma mensagem e disse que era muito importante. E outra, ela não mora na casa do pai, como eu poderia saber? — ela parece não acreditar.

— Ela me ligou. — ela diz olhando para o nada sentada no braço do sofá. — Disse que eu estou grávida de você graças a ela e...

— Como assim? — interrompo-a confuso.

— Parece que teve um dia que você foi lá e ela furou suas camisinhas, só que vocês não chegaram a usá-las porque sua irmã estava no hospital e você saiu às pressas. — ela diz acariciando sua enorme barriga.

— Está vendo?! Essa mulher é uma pilantra, ela só quer meu dinheiro. — passo as mãos em meu rosto para livrar a sensação ruim. — Meu bem, claro que nós não fizemos nada. Eu já te proveio o quanto te amo. — Alessandra estava com a cabeça baixa, submersa em seus pensamentos, — Fala alguma coisa, Alessandra. — eu forço-a a levantar o queixo e a vejo chorando.

— Droga de hormônios. — ela limpa as lágrimas e reclama. — Eu confio em ti. Só que...  eu fiquei com raiva e-e... — gesticula com as mãos.

Eu não a deixo terminar de falar e aproximo nossos lábios que instantaneamente se correspondem em uma sincronia delicada e gostosa.

Depois de uma partida de sexo eu estava observando-a dormir. Com os braços apoiados em uma mão e com a outra eu acariciava suas costas nuas. A gravidez a deixou ainda mais linda, eu olhava para ela e via claramente a mulher da minha vida, aquela com quem eu quero dividir minha vida, meus sucessos, bens, alegrias, tristezas, e que não será apenas bons momentos mas também teremos os maus momentos, mas que juntos, em família, iríamos vencê-los.
Ela era meu lar, meu conforto.

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Agradeço os comentários e curtidas, vocês são demais! ♥️🌸♥️

Meu Chefe Tatuado Onde histórias criam vida. Descubra agora