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Hoje o capítulo é dedicado a FabianaMoura422 , que logo estará completando mais um ano de vida!!
Obrigado por sempre interagir no meu livro, isso é muito especial ❤️

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ALESSANDRA
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Alguns meses depois

— Mãe... — respiro fundo mais uma vez. — Não era para elas virem agora, mas desde de cedo que eu sinto essas dores, parecem cólicas. — dou um grunhido e mais uma sequência de respiração.

— É o início das contrações, filha. — escuto ela conversando com alguém — Já estou dentro do carro. Logo eu chego aí. — minha mãe fala com Benjamim ao telefone, tudo bem que o inglês dela não era perfeito, mas ela se saia muito bem. Desde que eu anunciei minha gravidez aos meus pais, eles foram em busca de um bom curso e agora já conseguiam falar bastante coisas em inglês.

— Mãe, isso dói pra caralho. — aliso minha barriga em uma valha tentativa de aliviar as dores.

— Vou deixar você falar palavrão só por que eu sei que dói. — eu consigo dar uma risada. — Já estou chegando, minha flor.

Depois de alguns minutos nós chegamos no hospital e eu estava pronta usando um vestido leve e arrumada superficialmente com a ajuda de minha mãe. Minha mãe estava com as bolsas em mãos e com o telefone no ouvido falando com Ben, que já estava me deixando enraivecida por a cada segundo perguntar como eu estava.

— Eu já estou te esperando aqui, tudo bem? — ele diz como se estivesse nervoso. — Você está bem?

— Se você fizer a porra dessa pergunta mais uma vez, eu... — eu dou mais um grunhido depois de uma forte pontada — Ahhh! Merda.

Benjamim pagava meu plano, claro que seria o melhor e mais renomado hospital. Eu não me recusei, pois se tratava da saúde, não só minha, como também das minhas filhas.

Benjamim saiu do carro luxuoso e abriu minha porta, ela mal abriu e já vi Benjamim se aproximar de mim.

— Você quer que eu te leve no colo? — diz gentil, me fazendo sentir culpada por falar grosseiro com ele, mas eu não estava muito bem, então me dê um desconto.

— Eu consigo andar, querido. — aliso seu rosto e dou um selinho em seus lábios. A verdade era que se eu ficasse em seus braços eu ficaria ainda mais desconfortável, sentindo mais dores.

Estávamos em uma sala aonde possuía diversos utensílios para melhorar as contrações. Eu estava nessa sala fazendo qualquer coisa que melhorasse essa dor que só aumentava a cada minuto. Benjamim estava me ajudando bastante e o nervosismo pareceu dele pareceu evaporar.

— Eu devo estar horrível. — tento alinhar meus cabelos em um coque.

— Você está linda, você sempre está linda. — ele dá uma piscada de olho para mim, me fazendo sorrir. — As contrações estão vindo mais rápido agora, o que indica que está mais próximo do parto. — ele avisa marcando em seu celular.

O médico adentra na sala. E começa a ver o quanto dilatou. As enfermeiras me ajudam a vestir uma bata do hospital.

— Doutor, não senti minha bolsa estourar ainda. — eu digo e tenho sua atenção, que antes estava direcionada ao Ben.

— Não se preocupe, há casos que só estouram no último passo das contrações, é normal, mas quando sentir algum líquido escorrer por suas pernas você avisa a enfermeira. — ele diz me explicando e eu assunto.

Meu Chefe Tatuado Onde histórias criam vida. Descubra agora