— Qual é, Jeno! Eu preciso da sua ajuda! — implorava Jaemin para o melhor amigo enquanto o seguia pelo corredor.
Jeno ignorava totalmente as súplicas do Na, apenas se importava em seguir para o seu armário, guardar as coisas e ir para casa.
— Jeno! — Jaemin gritou no meio do corredor, tomando toda a atenção para si.
— Caralho, moleque, cala a boca! Olha, a gente conversa isso na sua casa de tarde, ok? Agora não dá — colocou a destra sob o ombro do amigo, que esboçou um largo sorriso radiante.
— Duas e meia na minha casa! Não tolero atrasos! — avisou Jaemin enquanto corria pelo corredor e acenava para o Lee.
Casa dos Na, 14:30.
— Jeno, Jeno! O garoto ocupado! — disse Jaemin ao abrir a porta e dar de cara com o garoto loiro.
Jeno ajeitou o óculos e negou com a cabeça, adentrando a casa do melhor amigo.
— Jaemin, você quase me deu um baita trabalho hoje de manhã! E se os valentões vissem que eu estava ali?! — jogou-se no sofá e bufou.
— E desde quando você tem richa com os valentões? — Jaemin ergueu uma sobrancelha.
— Desde que eu me recusei a fazer um trabalho pra' eles — respondeu Jeno.
Jaemin negou com a cabeça e suspirou. Sentou-se ao lado do mais alto e recostou seu corpo no dele.
— Mas o que você quer? Quer que eu te dê aula de física? — perguntou Jeno com uma sobrancelha erguida.
— Você sabe que a gente não vai estudar nem se a gente quisesse. Vai acabar como aquele dia — Jaemin levou a destra até o rosto.
— Aquele dia... Que dia mesmo? — perguntou Jeno com um sorriso descarado nos lábios.
Jaemin desencostou do outro rapidamente e bagunçou os próprios cabelos.
— Bom, é o seguinte... Não me chame de maluco, ok? — Jeno assentiu com a cabeça — Recentemente eu tenho recebido algumas coisas da lua.
— Você é maluco.
— Cala a porra da boca — bufou Jaemin — Olha, antes era só poeira. Poeira cinza, sem chance de ser de cigarro ou coisa do tipo. Ela brilhava. Depois caiu um moletom, e ele não é meu. Depois uma carta! — Jaemin ergueu os braços — Papai veio para casa na Sexta e eu conversei com ele sobre isso. Você sabe que ele trabalha no laboratório e que ele estuda essas coisas. Ele ficou muuuuito intrigado! Pegou um pelo do moletom e saiu correndo, teve que ir cedo pro laboratório e tudo mais.
— O seu pai também é maluco.
— Vai dar uma da minha mãe também? Ela quase me expulsa de casa por causa disso. Disse que eu tenho um amigo imaginário, mas eu sei que o Renjun existe! Ele existe de verdade! E mora na lua!
— Você fica muito bonito defendendo o seu ponto de vista, sabia?
— Tsc. Vou pegar o moletom e a carta.
Jaemin levantou-se do sofá e foi às pressas para o quarto, pegando o moletom e o pedaço de papel, levando para Jeno observar em seguida.
Atentamente o Lee analisou o tecido, o cheiro e no final respirou fundo.— O tecido é diferente. O cheiro é de morango e você nem usa perfume de morango. A carta não tem a sua caligrafia e eu desconheço esse tipo de papel. Então... Se você é doido, você é um doido inteligente — observou Jeno.
— Eu NÃO sou doido! Para de falar isso, eu tô falando sério! Você como meu melhor amigo deveria me apoiar ou invés de dar em cima de mim e me chamar de maluco! — exclamou Jaemin, irritado.
Jeno ficou um tempo calado. Refletiu sobre o que havia falado para Jaemin e soltou uma lufada pesada de ar.
— Se eu te ajudar, o que ganho em troca? — perguntou.
— Um beijinho.
— Feito!
Casa dos Na, 17:35
Jeno e Jaemin se encontravam deitados na cama de Jaemin, jogados um por cima do outro e encarando o teto. Jaemin pensava em formas de desvendar o mistério e Jeno em uma forma de arrancar um beijo de Jaemin sem ter que fritar os neurônios.
— Você disse que quer responder o Renjun.
— Sim.
— Mas não me disse como as coisas dele vem parar na sua varanda.
Jaemin suspirou. Levantou-se e olhou para Jeno.
— Elas caem. Caem na minha varanda.
Jeno levantou-se e ajeitou o óculos.
— Em que horário?
— Normalmente das seis às oito da noite.
Jeno segurou o próprio queixo com o indicador, forçando sua mente a pensar em algo.
— Tecnicamente as coisas não caem... Elas são puxadas por conta da gravidade... Mas aí todas as coisas da Lua seriam puxadas para a Terra se a anomalia acontecesse em toda a Terra.
— O que você quer dizer com isso? — perguntou Jaemin.
— Pode ser que a sua casa seja um ponto único. Uma anomalia gravitacional. Assim como o lugar que Renjun mora ou sei lá. As coisas caem aqui por conta dessa anomalia — explicou Jeno.
— Essa é uma teoria incrível, mas ainda falta saber como vou respondê-lo... — observou Jaemin, que logo se jogou novamente no colchão.
Jeno bufou; se não ajudasse o Na com aquilo, não ganharia um beijinho.
Rapidamente Jaemin levantou-se, e se estivessem em um desenho animado, uma lâmpada estaria acesa acima de sua cabeça.
— E se de noite nesse horário as coisas são puxadas para a Terra, e de manhã no mesmo horário as coisas são puxadas para a Lua?
— Eureka! — exclamou Jeno, animado — Você acabou de descobrir uma coisa incrível!
— É só uma teoria... Precisamos provar! — disse Jaemin.
— Então amanhã você gritará: Eureka! — gargalhou o Lee.
— Nós gritaremos!
— Como assim?
— Dorme aqui hoje! — convidou Jaemin.
— Preciso falar com minha mãe. Mas fala você, senão ela não deixa — disse Jeno, tirando o celular do bolso — E você ainda tá me devendo um beijinho.
Jaemin revirou os olhos e segurou o rosto de Jeno, puxando-o e selando rapidamente seus lábios aos dele.
— Dívida paga.
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moon dust ─ ren.min
Fiksi Penggemar[엔시티] Onde Renjun varre a sua casa na lua e acaba sujando a varanda de Jaemin na terra com a poeira lunar. ─ Renmin!fantasy¡au #11 renmin - 101020 ♡ #6 renmin - 121020 ♡ #2 moon - 121020 ♡