Capítulo 2

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Alex estava sentado no sofá de frente para mim. A sua beleza ainda é algo inacreditável.

— Então, o que está fazendo aqui? — perguntei sem muito ânimo.

— Vim ver você. Queria te ver já tem um tempo, desde que soube da sua mãe. Só que você tinha voltado para Los Angeles e não sabia que você estava na Flórida de novo.— seus olhos azuis estava fixos em mim.

— E por que queria me ver? Não somos amigos, não somos nada. — cruzei os braços.

— Ainda sinto sua falta. — soltou essa frase de repente, se fosse antes, eu estaria me derretendo, mesmo sabendo de tudo o que ele fez, mas agora eu não sinto nada.

— Você ainda consegue mentir tão bem... — usei sarcasmo — Juro, quase acreditei.

— Eu sei que o que eu te fiz, ainda está marcado. Mas, não posso esquecer você. — se levantou e aproximou-se.

— Não está não. Para ser honesta, não tenho raiva e nem ódio de você. Não sinto nada. — fui sincera. Outra tragédia já tinha tomado o lugar do sofrimento que ele me causara.

— Está tão mudada. Roupas escuras, seu cabelo está enorme e maquiagem forte. Isso não é você. Acho que Los Angeles não fez tão bem para você. — comentou. Alex sempre prestou atenção nisso.

— Tá legal. Já chega, é melhor você ir. Eu tenho um almoço para ir ainda, então, que tal você ir embora e deixar de ser uma visita indesejada? — Forcei um sorriso bem falso.

— Tudo bem. — ele riu — Espero te ver de novo. — se aproximou — Aliás, você está uma gata.

— Fora! — falei. Ele apenas riu e saiu da casa.

Como pode ser tão insuportável a presença dele? O tempo fez muito bem a ele. O desgraçado está ainda mais bonito.

Escutei a buzina do carro de Astrid. Peguei a minha bolsa e passei pela porta. Minha tia tinha dito para que eu não saísse, mas... Até parece que eu vou obedecer. Quantos saí, vi o Mustang preto dela. Astrid era apaixonada com esse carro. Ela era bem seletiva com quem podia dirigi-lo, eu sou uma dessas pessoas. Mesmo depois de bater o carro da minha tia.

Abri a porta e sentei no banco do passageiro.

— E aí? Sua tia surtou muito? — ela perguntou rindo. Astrid era fogo. Gostava do caos.

— Ela sempre surta, não é novidade. — falei sem dar muita importância.

— Ela só se preocupa muito com você. — As vezes, Astrid tem uma crise de sensatez.

— É, mas tanto faz. Vamos almoçar logo. — Falei. Ela apenas riu e continuou o caminho.

    Chegamos até o restaurante. Ele era frequentado por motoqueiros e viajantes que simplesmente pegam a estrada sem um rumo.

Nossa Sintonia Vol.2 [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora