Nossa Sintonia Vol.2 [CONCLUÍDO]

Capítulo 15

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     Abri meus olhos e suspirei. O meu corpo estava se sentindo leve e descansado. Minhas mãos estavam tocando o peitoral de Christian e ele estava me observando. Ele sorriu ao me ver acordada, suas mãos estavam brincando com uma das mechas do meu cabelo ruivo.

— Você sempre cai no sono depois que transamos. — ele comentou.

— Isso já é algo natural que o meu corpo faz. — expliquei com humor.

     Ele me olhou com admiração, como se tivesse com algo precioso em seus braços. É por coisas assim que ele me tem apaixonada por ele, as simples coisas que faz com que eu me sinta especial. Não queria sair dos braços dele nunca mais, ficaria aqui para sempre se fosse possível. Eu era feliz com ele, muito feliz. A tempestade ainda estava acontecendo, não com tanta intensidade como antes, mas estava.

— Não sabe como é bom poder te tocar de novo. — a voz dele estava baixa e suave.

— Sinto a sua falta. — admiti.

   Não tem como fugir disso. Não tem joguinhos, não tem nada. Apenas a simples e única verdade: Ainda amo ele. Seu jeito ousado me cativa.

— Então por que ainda estamos separados? — perguntou.

— Porque somos complicados. — me aconcheguei em seus braços.

    Esse era o motivo. O real motivo. Christian e eu tínhamos uma sintonia maravilhosa. A nossa sintonia.

— Ás vezes gostaria que não fôssemos complicados. — falou.

  Ele parecia estar apreciando esse momento, com medo de que não fosse mais acontecer e acho também que tenho medo disso. Medo de perdê-lo.

— É, mas somos. — fechei os olhos e apreciei também. Não sei se vamos ficar juntos outra vez.

— Sabe o quanto a gente está sendo irracional? Você quer, eu quero... — sua voz ficou um pouco menos suave.

— Christian... — comecei, mas ele me interrompeu.

— Eu sei o que você vai dizer. Que tem coisas que aconteceram e eu não sei, você já disse. Mas então me conte o que aconteceu, que coisas são essas? Eu posso lidar com isso. — insistiu.

— Eu é que não posso. — fiquei um pouco nervosa — Vai doer a cada vez que eu lembrar.

— É algo muito delicado assim? — franziu o cenho.