Dois Mundos, Um Sentimento. L 1° [Beyblade Burst] (Concluído)

Capítulo 13

P.O.V. Katrina.

Estamos maratonando filmes, quando de repente escutamos alguém batendo na porta. As garotas e eu nos entreolhamos confusas, pois não estávamos esperando ninguém.

Como ninguém queria ir abrir, resolvemos decidir isso de uma forma madura. Tiramos zerinho ou um e acabou que Karol perdeu e teve de ir atender. A loira então se levanta, indo em direção a porta.

P.O.V. Karol.

Por infelicidade do destino tive de me levantar, ao chegar em frente da porta de madeira, a abro, quando o faço fico um pouco surpresa de ver o Senhor Shakadera em minha frente, acompanhado de mais duas pessoas, um homem e uma mulher.

— Olá, Karolina, podemos entrar? — pergunta o Senhor Shakadera.

— Ah, claro. — falo meio desconfiada, dando espaço para passarem e ofereço lugar para sentarem.

P.O.V. Katrina.

Após minha irmã mais velha atender, demora alguns segundos e logo retorna, mas com mais três convidados, o Senhor Shakadera, um homem e uma mulher. Eles se assentam em três das quatro poltronas da sala de estar. E então o mais velho começa a falar, dizendo:

— Vocês devem estar se perguntando o porquê de estarmos aqui, não é? — pergunta o avô de Xander e nós só concordarmos com a cabeça. — Vou começar apresentando-os. — ele realiza uma pequena pausa e continua: — Este é o Senhor Noah Sakurasaki e essa é sua esposa, Katarina Sakurasaki.

As meninas e eu ficamos atônitas com a afirmação dele.

Será que esse senhor ficou louco?

— Impossível! — diz Karol, desacreditando do que o mais velho nos disse.

Presto atenção neles e percebo que eles são bem-parecidos conosco, quer dizer, O homem é loiro, assim como Karol, tem olhos verdes, assim como Karina, e a mulher tem cabelos roxos e olhos de mesma cor, assim como os meus.

— Posso compreender que devem estar espantadas, mas estive pesquisando sobre o acidente de carro de seus pais, encontrei-os e, bem, estão vivos. — conclui o avô de Xander, enquanto o casal observa nossa reação.

— Não, apesar da semelhança conosco, não posso e me recuso a acreditar nisso! — digo abismada com a afirmação do homem.

Eles não podem estar vivos!

— Posso entender essa confusão de vocês queridas, mas realmente estamos vivos. — fala a suposta Katarina, sorrindo gentilmente.

— Mas vimos o acidente, estávamos lá. — diz minha irmã mais nova.

— E por que não buscaram contato conosco logo? — pergunta Karol.

— Verdade, passamos dez anos de nossas vidas sem ter um contato sequer com vocês, porquê nos abandonariam assim? — questiona Karina.