Dois Mundos, Um Sentimento. L 1° [Beyblade Burst] (Concluído)

Capítulo 37

P.O.V. Katrina.

Estou no terraço da escola treinando com a Katrinex há duas horas, acho que já perdi até a primeira aula, mas não estou com cabeça pra isso agora.

Mesmo treinando, não consigo deixar de pensar na conversa estranha que tive com o Lui ontem, e não consigo deixar de pensar em mil e uma teorias do porquê dele parecer interessado em mim.

Não comentei nada com o Shu, porque não quero envolvê-lo em mais confusão com o Lui. Também ainda não falei sobre isso com minhas irmãs.

O que me deixou um pouco intrigada foi a Mikaela ter se transferido pra minha sala. Ainda vou ter muitos problemas com essa garota.

Resolvo passear um pouco, pois minha vontade de estudar passou quilômetros hoje.

Desço as escadas que levam para o terraço e ando pelos corredores, e logo estou fora da Academia Beygoma. Em seguida, aviso por mensagem às minhas irmãs que não vou estudar hoje.

Já fora do colégio me dirijo até uma sorveteria e compro um picolé de chocolate branco com flocos, pago e caminho mais um pouco, enquanto degusto o sabor doce e cremoso do sorvete.

Após terminar de comer, pego meu celular juntamente com os fones e coloco música. Após ter escutado algumas músicas, a próxima que começa a ser reproduzida é a minha música favorita: The Baddest, da Banda K/DA.

A música é tão contagiante que logo estou cantarolando ela no meio dá rua, não muito alto, porém o suficiente para atrair olhares curiosos, mas não me importo muito com os olhares que estou recebendo, então continuo cantado e sentindo meu corpo vibrar com a melodia.

— Coming at you live, Real real wild. Here to light it up, Set the world on fire.
Gonna break rules, And hearts in twos, Cause that's what baddest do.
Never going back, Nah not that.
Diamonds on drip Cause I came to make splash. Gonna break rules, And hearts in twos, Cause that's what baddest do.

Quando a canção termina fico um pouco assustada ao prestar atenção ao meu redor e ver que tem uma pequena multidão de pessoas paradas me observando curiosas, e que logo depois começam a aplaudir.

Será que estão me aplaudindo por cantar bem ou por saberem de quem sou filha?

Após aquele dia de Karaokê com nossos pais, onde nos gravaram e postaram nas redes sociais, até que bastante gente começou a nos reconhecer na rua, então não duvido que tenha chamado atenção por causa disso.

Fico um pouco sem reação. Estou incomodada de tantas pessoas estarem ao meu redor e, principalmente, ser o centro das atenções.

Pensei que não estivesse cantando tão alto, merda!