Dois Mundos, Um Sentimento. L 1° [Beyblade Burst] (Concluído)

Capítulo 16

P.O.V. Katrina.

Ontem Valt e Shu tiveram uma batalha de Beyblade. Shu acabou vencendo, mas as meninas e eu percebemos que algo nele estava diferente, no entanto, tivemos de disfarçar para que o anime seguisse seu curso, não sabemos o que pode acontecer se interferirmos.

Nesse momento estou caminhando com meus fones, enquanto ouço música, até que minha atenção muda ao escutar gritos. Parece ser a voz do Valt, ou melhor dizendo, os gritos dele.

Sigo para o local onde escutei os gritos e acabo chegando no Parque de Bey, lá encontro Shu e Valt "conversando".

— Sei o que aconteceu com a Nika, ela me contou tudo! Ela te viu saindo do médico! — fala o azulado em volume consideravelmente alto.

— Isso não é da sua conta, Valt! — responde o albino impaciente.

— É sim! — rebate de volta o azulado.

Droga, já estamos no episódio 11, que é no dia posterior ao qual o Shu machuca o ombro! Então era por esse motivo que ele estava diferente ontem na batalha contra o Valt.

— Olha, a culpa não é da Nika, desencana! — fala Shu tentando ir embora.

— Você tá machucado, acha que eu vou deixar pra lá?

— Parece que não. — diz o de olhos escarlate suspirando.

É melhor eu ir e não me meter, por enquanto, se eles me virem aqui vão pensar que estava espiando eles. Apesar de estar mesmo, não quero ser descoberta.

Dou meia volta, indo em direção a minha casa. E é melhor eu me apressar, pois como sei, Shu voltará para o apartamento dele depois dessa discussão.

[...]

Ao chegar em casa, abro a porta, dessa vez não esqueci das chaves. Chegando na sala, vejo Karina assistindo TV.

— E aí? — cumprimenta a de olhos verdes.

— Já sei em qual episódio estamos. — digo enquanto me sento no sofá.

— Ah é, qual? — pergunta Karina com curiosidade.

— Onze.

Quase no mesmo instante Karolina chega na sala, perguntando:

— Como descobriu?

— Vi Valt e Shu no Parque de Bey, discutindo sobre o Shu estar machucado.

— Agora faz sentindo que, na batalha de ontem, o Shu estava com cara de dor quando lançou o Spryzen. — diz a loira lembrando da cena.

— De qualquer forma, é um evento canônico, não é? — pergunta Karina.

— Sim, acho que não podemos interferir. — respondo.