Capítulo 23

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P.O.V. Katrina.

Fico sem reação com essa declaração, tipo, ele acabou de se declarar pra mim! Eu não consigo acreditar!

Em seguida, me incorporo e, me sentando ao lado dele no chão, ainda desacreditada, pergunto:

— Isso é sério?

— Sim. — responde ele sem exitar.

— Mas quando? Eu... Não entendo.

Não é que eu não esteja feliz, só não quero que ele confunda amizade com amor, muito menos com pena após aquele dia na praia.

— Não sei exatamente quando comecei a gostar de você. Só sei que, quando estou com você, meu coração acelera. Quando você está feliz, me sinto estranhamente feliz. Quando te vi triste queria te consolar. Talvez você não acredite nisso, mas você conseguiu me apaixonar em uma semana. — diz ele sorrindo um pouco envergonhado.

Começo a derramar lágrimas, estou chorando. Ninguém nunca me disse isso. Até porque, mesmo que alguém se declarasse a mim, eu não corresponderia, pois onde vivia os garotos não era lá muito legais.

Shu percebe e me abraça, apoiando minha cabeça em seu ombro esquerdo, já que o direito está machucado, e continuo chorando. Não de tristeza, mas de alegria.

Em seguida ele me faz olhá-lo, segurando meu queixo com delicadeza e com a sua mão direita enxuga as minhas lágrimas.

— Por que está chorando? Você está triste? Falei algo de errado? — pergunta ele confuso.

— Não Shu, você não falou nada errado. Só estou chorando de alegria... É que nunca ninguém havia falado algo assim para mim. — digo sorrindo. — Desculpe te preocupar... De novo.

— Tudo bem. — diz ele que em seguida beija minha fronte e acaricia meu cabelo.

— Sei que é um pouco cedo, não nos conhecemos há muito tempo e pode ser um pouco estranho, mas não quero desperdiçar a oportunidade. Você quer ser minha namorada? — pergunta de repente.

Meu coração bate acelerado com essas palavras, enquanto ele me observa com expectativa.

Se ele soubesse como é no Brasil...

— Sim, eu quero. — falo e sorrio.

Ele sorri, e aproxima seus lábios dos meus para me beijar de forma doce novamente, e eu correspondo. Estou tão feliz que nem consigo acreditar.

— Fico muito feliz... Pequena.

— Pequena? — pergunto confusa pelo apelido.

— Tudo bem eu te chamar assim? — questiona o albino.

— Claro, mas por que pequena?

— Porque você é mais baixa do que eu. — fala enquanto ri levemente da minha cara de tacho.

Dois Mundos, Um Sentimento. L 1° [Beyblade Burst] (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora