Notas da autora
Sempre gosto de lembrar que não é meu costume deixar notas no meio da história (tanto que fiz elas como um capítulo separado por primeiro), mas achei necessário passar para agradecer e passar um recado.
Obrigada pelas 200 visualizações e por todo mundo que votou e comentou em Adrenalina até agora. Vocês são incríveis, nunca me canso de dizer que meus leitores são os melhores. Um agradecimento especial para a Nicole, minha Beta Reader, que tem me salvado inúmeras vezes desde que ela começou a betar esta fanfic. Te amo, Nicole, obrigada por aguentar meus surtos e por estar comigo sempre.
E gostaria de avisar que, assim como esse capítulo demorou um pouco para sair, o próximo demorará mais. Estarei participando do NaNoWriMo este ano, o que significa que passarei o mês de novembro inteiro escrevendo uma história original. Mas não se preocupem, dezembro logo chega e, com ele, meus presentes de natal e ano novo.
Apesar de ser uma história curta, ainda tem muito Bakugou e Kirishima para vocês.
Não os enrolarei mais. Boa leitura e espero que gostem deste capítulo.
Sinners
As batidas na porta fizeram com que Eijirou levantasse. Ele não havia pregado os olhos por mais de metade da madrugada, remoendo na cabeça toda a conversa da noite anterior. Não parava de pensar como tinha sorte por ter uma mãe que o apoiou em todos os momentos de sua vida. Sua mãe era tudo para si e essa era uma coisa que Katsuki não poderia ter também. Ou poderia? Depois de tanto tempo pensando sobre, decidiu que queria ajudar Bakugou a se aproximar novamente de sua mãe, e ele estava disposto a ajudar na reconciliação. Só precisava de mais algumas informações vindas de Katsuki e ele poderia pensar em alguma coisa para reaproximar os dois.
Foi só depois de acalmar a mente com essa esperança que ele conseguiu dormir, mas não por muito tempo. Agora, de pé para atender a porta, ele notou que o sol já estava novamente iluminando o lado de fora do quarto. Abriu a porta e cumprimentou o funcionário, que trazia em mãos uma mala de viagem grande. Deu espaço para que ele a colocasse na parte de dentro do quarto e agradeceu antes de se fechar no quarto novamente, virando-se para acordar Bakugou e anunciar que recuperaram sua bagagem.
Ele não sabia porquê, mas quando foi tocar o ombro de Katsuki para acordá-lo, acabou se imaginando cutucando um leão. Engoliu em seco, e prosseguiu com o toque, chamando pelo nome dele.
Bakugou lentamente tomou consciência da proximidade de outra pessoa, que logo lembrou ser Kirishima; além disso, notou a petulante dor de cabeça que começou a sentir, um lembrete de sua pequena diversão com os drinks na noite passada. Tentou não pensar na conversa que seguiu as bebidas, sabendo que as confissões que fez o assombrariam. Bufou, incomodado com a dor de cabeça, querendo voltar a dormir.
—Acharam sua mala —escutou a voz de Eijirou, mais animada do que deveria para aquele horário da manhã, anunciando a novidade.
Ele não queria levantar, mas ao mesmo tempo precisava conferir se nada estava fora de ordem em seus pertences. Revirando os olhos, ergueu o corpo da cama e foi arrastar a bagagem para seu lado do quarto.
—Você está bem? Eu tenho remédio para dor de cabeça —sempre solícito, Eijirou ainda insistiu na conversa.
—Aham —murmurou Katsuki, sem querer conversar.
—Não parece, então eu vou pegar o remédio para você.
Era óbvio que ficar sem conversar não era uma opção ao lado de Kirishima. Tentou mais uma vez ignorar seu colega de quarto energético e voltou sua atenção para a mala recuperada. Retirou o pequeno cadeado do zíper e a abriu.
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Adrenalina
Fiksi PenggemarUm erro atrás do outro. Era assim que Kirishima levava sua vida. Havia se humilhado na frente de seu interesse amoroso, perdido a data limite de inscrição para sua faculdade, sofrido um acidente de moto e perdido o veículo no processo. Decidido a n...