━━━ chapter eight.

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capítulo descontraído porque essa fic tava precisando. e aliás, após esse acredito que não vai ter um minuto de paz. então aproveitem ( se tem alguém ainda lendo isso aqui)

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—— Você vai ficar mesmo chateada porquê não quero te deixar sair? — Spencer questionou, suspirando enquanto terminava de arrumar suas coisas dentro de sua bolsa de trabalho.

Ele não desviou o olhar, mas conseguiu visualizar e imagem perfeita de Aleksandra Schistad deitada em sua cama, coberta até a cabeça com uma manta. Era de se esperar que estivesse carrancuda, talvez até com um bico em seus lábios como uma verdadeira criança. E com toda a certeza estava revirando os olhos para todas as tentativas de Spencer iniciar uma conversa com ela sobre tal assunto. Algo que ele também não estava tão feliz em comentar a respeito, mas que era extremamente importante para o bom relacionamento que eles estavam tendo.

Se passara uma semana desde que Aleksandra aparecera em seu apartamento. Desde então as coisas estão começando a se normalizar na vida do doutor. Pelo menos na medida do possível. Spencer está satisfeito por conseguir guardar o segredo do resto de sua equipe, e ainda mais feliz por perceber que não se sente culpado por conta disso. Afinal, ele está correndo todos estes riscos para garantir a segurança de cada um de seus amigos e familiares.

Entretanto, os casos começaram a desaparecer. As pistas esfriaram, e mesmo que Aleksandra passe normalmente a noite inteira revisando os arquivos que Spencer pegou da sala de García, nenhum deles conseguiu encontrar algo que apontasse para alguma direção concreta. Nem ao menos conseguiram identificar quem havia lhe mandado o bilhete escrito por Schistad. Ainda assim, Reid estava reconhecendo o esforço que a mulher estava fazendo para ajudá-lo, e passou a confiar mais nela depois disso.

Entretanto, ele não tinha confiança o suficiente para que Aleksandra fosse exposta por aí. E era exatamente por isso que estavam discutindo desde a noite anterior.

O doutor se aproximou de seu quarto e se escorou no batente da porta. De certa forma já havia criado uma breve rotina com ela. Como Schistad passava a noite inteira acordada, Spencer dormia em seu quarto. E de manhã, quando ele sai para trabalhar, ela assume seu lugar para dormir. Mas naquela manhã ela simplesmente o expulsou da cama irritada e se deitou, declarando o quão brava estava com ele.

—— Ei, você realmente vai me ignorar? — Spencer indagou cruzando os braços.

—— Você saiu por três dias, me deixou sem ter o que comer e ainda se acha no direito de exigir algo de mim? — A mulher respondeu, com o tom de voz ainda mais venenoso do que da última vez. —— Você está parecendo até o meu irmão.

Spencer franziu a testa. Já havia perfilado que Aleksandra tinha problemas com figuras masculinas de autoridade e por algum motivo odiou a comparação feita pela mulher. Afinal, não queria que ela o temesse ou o odiasse. Só estava pensando no que era melhor e mais seguro para ambos.

—— Eu não tinha ideia de que você não sabia cozinhar. E eu pedi comida para você! — Spencer defendeu-se, ganhando um riso irônico em resposta.

—— Ok, porquê alguém que está presa desde os quatorze anos de idade deveria saber cozinhar, certo? Na verdade, irei me matricular no Masterchef Virgínia: só os condenados a perpétua. — murmurou. —— E aliás, você presumiu isso por causa do meu perfil ou porquê sou mulher? Qualquer uma das repostas é um pouco machista, doutor.

NEEDED YOU ✧ spencer reid.Onde histórias criam vida. Descubra agora