Capítulo 1

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Heitor

No trabalho dedico meu tempo e entendimento, meu pai me deixou no comando da imprensa não foi atoa, ele sabia muito bem da minha capacidade em administrar seus negócios.

Sonhava em ser jogador de futebol, jogador do Barcelona principalmente, quando pequeno meu pai me colocou em várias escolinhas de base, na adolescência eu era um crack, mas me apaixonei pela loira mais doce e sensual que já vi na vida.

Meu foco passou a ser ela, eu andava obcecado por sua doçura e sabedoria, meus pais me ensinaram a sonhar com família desde sempre, minha mãe fala que quando meu pai e ela envelhecer um vai cuidar do outro, posso até imaginar a cena, meu pai ranzinza e minha mãe calma demais, com certeza ele vai brigar com ela porque ela teimou e resolveu pegar sacolas pesadas do supermercado.

Os dois vão se beijar apaixonadamente e tudo vai ser esquecido quando ela prometer que não vai mais levar sacolas pesadas, talvez ele seja mais fraco e morra primeiro que ela, meu pai não sabe viver sem minha mãe, ela é um oxigênio para ele, fato! Ela com certeza vai logo depois por não saber viver sem suas birras e teimosias.

Me sinto assim, todos os dias que acordo e olho para minha esposa, Luiza me completa, é minha metade perfeita, foi por ela que eu perdi o foco e encontrei a direção. Não me arrependo de não ter sido um jogador, isso não, me arrependo por não ter lhe conquistado mais cedo.

Hoje tem um jogo para eu ir, a convidei, ela aprendeu a gostar também, então vamos juntos depois de deixar as meninas na casa da minha sogra. Luiza me deu quatro meninas, ainda to sonhando, sempre digo essa frase antes de dormir, ela ri e fala que o sonho já se realizou.

_ Toh, vamos, já estou pronta!

Ele entra no nosso quarto me tirando de pensamentos, sorriu em sua direção, ela usa uma blusa de time como eu, amarro meu tênis indo até ela, beijo sua boca.

_ Já estou pronto, vamos?

Agarro sua cintura deslizando um sorriso nos meus lábios por vê-la com essa roupa apertada, a blusa baby look, e a jeans de lavagem clara, uma escultura perfeita.

_ É o que eu estou dizendo.

Saímos juntos, as meninas já estão prontas. Coloco a bolsa de cada uma no porta malas enquanto Lu ajeita uma a uma na sua cadeirinha. Deixo as quatro na casa da minha sogra e levo minha mulher no estágio, no começo roemos unhas pelo nervosismo, nosso time não está vivendo a melhor fase na temporada.

_ Vai, vai, toca! Isso...

Levanto eufórico e assim que o atacante enche o pé acertando lá na gaveta vibro, Luiza grita na mesma intensidade, abraço minha mulher tirando ela do chão pela euforia do momento, ela gargalha abraçando e beijando meu rosto.

_ Que golaço!

Ela diz assim que a coloco no chão, prendo seu rosto lascando um beijão de saudade, tem alguns minutos que beijei sua boca, mas tenho saudade dessa mulher a cada segundo.

_ Três a zero, escuta só!!!

Digo sentando enquanto o estádio ainda vibra, ela faz careta dizendo que não.

_ É muito amor, nós não estamos tão bem no campeonato para pensar em um placar assim!

Fica na cautela.

_ Esse novo atacante é bom, se ele não fizer gol vai dar assistência, escuta só.

_ Amor, não cria expectativa.

Teimava.

_ Lu, quer apostar?

Empina o nariz arrebitado.

RefémOnde histórias criam vida. Descubra agora