Não é hora para essas coisas, nunca é.
Mas tudo está vindo para cá no intuito de me indagar, isso nunca vai mudar?
Será que nunca será uma surpresa boa?
Será que nunca vai ser algo geral?
Sempre vai ter o comando do egoísmo como se fossemos nada vagando ao lado de lugar nenhum?
O cansaço bate, então o discurso pesa na memória.
É engraçado até, estamos doentes, então?
Eu sou um sucesso manchado por algum erro de sistema da minha geração? Ou um fracasso menos fracassado?
E eu deveria agradecer pela mordomia de pedra que vivo? Deveríamos agradecer por obrigações alheias?
Bem... Eu tentei dessa vez. Tentei apagar tudo, como se nada existesse além das barreiras dos meus ouvidos. Mas tudo isso faz questão de estar lá quando a música míngua e morre.
Estou errada em alguma parte? Estamos errados em algum momento? Será que pensamos naquilo que não existe no intuito de ignorar aquilo que é real para nós? Caso seja desse modo, somos diferentes em algum aspecto.
Que grande moral tem num viciado ao querer criticar outro, no fim das contas?
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Freedom
Non-FictionOnde o grito surge como o uivo de um lobo. Uma busca insaciável por ser livre de correntes que prendem palavras. Coletânea de desabafos. #1 liberte-se 27 de maio de 2021