... alguém?

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Como uma criança com medo do monstro no armário, você se encolhe. As sombras dadas pelas luzes da lua assombram, passam rápidas, afoitas, com ânsia de algo novo para o jantar e você teme que possam achá-la.

Com esse grande carma, grande demais para ombros tão pequenos, seguem-se as atitudes impensadas e as músicas noturnas não têm mais nenhum sentido. Os gritos da sua mente comandam tudo e, é, é horrível, não é? Pensar que pessoas dizem gostar disso enoja, não é?

Se eles soubessem que as criaturas existem, perseguem e comandam você, ah, pequena jovem, se eles soubessem que eles aguardam pelo escuro para você pensar melhor no que vê e levar uma rasteira da sua mente.

Mas saiba, jovem, eles não ligam e suas lágrimas vão sujar a cor pastel do travesseiro então tome cuidado, faça em silêncio porque o rubro não existe para eles. Fique em silêncio porque qualquer ruído é barulho demais para eles.

Apague-se, esqueça-se e entregue-se.

Aqueles que te salvariam não virão mais.

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