What I've Been Wishin' For {Joaley & Beauany}

30. Chega De Injustiça

Pov Joalin

Depois do fechamento da cafeteria, meu dia se resumia á ir pra escola e voltar pra casa. Já estava até imaginando como seria daqui pra frente. Se com menos de uma semana sem trabalhar eu já estava no tédio, imaginem o resto da vida. Não me julguem, drama é meu nome do meio.

Estou no quarto, quando ouço a campainha tocar. Não demora nem 1 minuto e minha mãe aparece na porta do quarto com uma companhia um tanto inesperada.

– Oi Joalin!

– Shivani? – Digo e me levantei para abraçá-la. – Que surpresa te ver!

– Sabia que você não esperaria que eu vinhesse te ver, mas custava fingir que estava feliz? – Ela diz rindo.

– Ah, para com isso! Tô feliz de te ver sim! – Digo a abraçando.

– Filha, Shivani disse que tem algo importante para contar! – Minha mãe fala e eu me separei do abraço e encaro Shivani. Ela concorda com a cabeça.

– É sobre a cafeteria! – Ela diz e então minha mãe e eu nos encaramos.

Shivani nos explicou que tinha provas de que o que aconteceu com a cafeteria foi uma armação. Eu fiquei espantada com essa informação, nunca pensaria nisso e por um breve momento eu achei que ela estivesse ficando louca, mas então, ela me veio com a informação que faltava para eu acreditar 100% nessa história. Sabina.

Ela conseguiu gravar tudo quando estava entrevistando alguns alunos na quadra.

“– Não Diarra!... – Eu disse que queria um rato e inventei toda a história de que cuidaria dele, pro seu tio não recusar. Você sabia o tempo todo que minha intenção era pegar ele e colocar na cafeteria para fazer a denúncia depois e aquela joça fechar!...  – E consegui!!”

– Então é verdade! Ela fez tudo isso acontecer! – Digo encarando meus pais.

“– E foi muito fácil enganar a mãe dela e pôr o rato na cozinha! E eu achando que eu que era lesada!”

Olhei para minha mãe e ela suspirou.

– Elas disseram que iam usar o banheiro. Eu bem que devia ter desconfiado quando a garota negra entrou na cozinha e disse que havia confundido as portas. – Ela disse e meu pai dá alguns tapinhas em seus ombros.

– Você não viu ela entrar lá, papai?

– Não! Se tivesse visto, com certeza nada teria acontecido! – Ele diz e engole em seco.

“– Mas você é!... – Isso não importa mais. O que importa é que Joalin teve o que mereceu e eu estou MUITO feliz com isso!”

A gravação acaba e então ficamos um tempo em silêncio.

– Essa menina… Precisa ter a alma muito podre para fazer algo assim! – Meu pai disse e Shivani concorda com a cabeça.

– Eu trouxe isso para vocês pois acho justo que levem á justiça e expliquem tudo que aconteceu! Precisamos da cafeteria funcionando e ela não merece essa injustiça!

– Você tem toda razão! Chega de injustiça. – Digo e levanto.

– Mi hija, o que está fazendo?!

– Vocês vão levar esse áudio até a vigilância sanitária e vão explicar tudo! – Entrego o meu celular, cujo havia usado para gravar o áudio reproduzido pelo gravador. – Shivani por favor, os acompanhe!