Beijos de Sangue (Livro finalizado)

Capitulo 1

        Acordo com um barulho... ai é a droga do despertador.

É difícil me acostumar com ele me acordando de segunda a sábado e me tirando de um belo sono. Com raiva bato nele com o travesseiro de leve só para desestressar. E ele para graças a deus, me levanto dando aquela espreguiçada boa (adoro!!!) e caminho até a janela. Nossa que dia lindo para começar uma segunda feira. Sol e sem nenhuma nuvem.

      Eu sou um tipo de pessoa que amo a natureza, sério (não sou hippie ta?) amo o sol, os animais, as árvores, as estrelas... ai as estrelas... eu sou super fã delas. Para ter uma noção o teto do meu quarto tem um desenho de uma constelação. Quando eu fico estressada geralmente eu deito na grama de casa e fico admirando as estrelas. Essa é a única forma que me deixa calma. Não sei por que mas elas me passam um boa energia que me deixa revigorada e os problemas ficam no passado e as decisões ganham uma resposta. É claro também tenho a Nina, minha cachorra que é a minha companhia e uma bela ouvinte.

         Depois de admirar esse lindo dia é hora de encarar a realidade. Vou para o banheiro me olho no espelho e... meu deus que bruxa é essa? Caramba, tenho pena do meu futuro marido quando acordar e me ver assim, jesus parece que acabei de voltar de uma luta de UFC. Meus cabelos castanhos parecem um ninho de gato... literalmente... não sou tão feia assim, dá uma folga né, acabei de acordar.

Tenho cabelos castanhos (e bagunçados), olhos azuis (cheios de remelo), pele clara (clara mesmo) preciso pegar uma corzinha para melhorar o que já não é tão ruim, Corro rápido  para o chuveiro tomo aquele banho, escovo os dentes e me enrolo na toalha, caminho até o guarda roupa. É incrível como todas as manhãs eu paro e penso "nossa não tenho nada para vestir" a pessoa tem milhares de roupas, mas nenhuma presta, ás vezes eu rio de mim mesma em como sou chata repetindo isso sempre. Preciso de novas roupas urgente!!

     Pego uma calça jeans, uma camiseta simples branca, sapatilhas, brincos, dou aquela escovada no cabelo, pouca maquiagem e pronto estou apresentável. Pego minha bolsa, respiro fundo para encarar mais um dia de trabalho.

Desço as escadas e vejo os meus pais na cozinha. Meu pai como sempre lendo o jornal e minha mãe colocando o café na mesa.

--- Bom dia família.

--- Bom dia minha filha . -- Diz o meu pai.

--- Bom dia amore. -- Diz minha mãe.

A mesa estava perfeita cheio de gostosuras e aquele cheiro delicioso de café, meu estomago roncou na hora.

--- Vocês acreditam nisso, aquele ataque nas pessoas está de volta . --- Diz meu pai.

--- Nossa não acredito, de novo? Ninguém descobre o que é esses ataques. Cada hora um fala varias coisas. Tem gente falando até em vampiro, vocês acreditam? ---  e minha mãe ri .

--- Vampiro mãe? Serio? Vai me dizer então que se eu estiver andando por ai na rua o Drácula vai vim me atacar. --- Rio e sento na mesa.

--- Filha isso é serio, os ataques tinham parado e pelo jeito retornou. Duas pessoas morreram, parece que drenaram elas ontem a noite aqui mesmo na cidade, lá no centro, perto da montanha Palas. Então filha toma cuidado por ai por favor, seu caminho para o trabalho fica perto de lá. --- Disse meu pai e na mesma hora parei de rir, sei que ele falou serio.

--- Drenar as pessoas até a morte, roubam sangue para fazer o que? Contrabando de sangue? Que ridículo isso, hoje em dia o povo esta matando atoa mesmo. E além do mais, aquela montanha sempre foi  estranha vira e mexe tem gente morrendo por lá, aquele lugar parece que atrai a morte, sei lá.

--- Pois é sendo contrabando ou não tome cuidado, deus me livre se acontecer algo com você, não gosto nem de imaginar, meu coração vai na boca. --- E minha mãe começa o drama e quando ela começa  não para.