Stockholm Syndrome || Jikook

Capítulo 10

Olá amores, peço perdão pela demora meus anjos. Vou trocar a capa de todas as fanfics e espero que gostem, assim como esse capítulo. Beijinhos ♥️

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Eu sentia meu corpo todo tremendo intensamente, meu coração estava batendo tão forte que parecia ser capaz de sair pela minha boca. Estava sentado na minha cama, Jungkook havia trazido seu notebook e colocado em meu colo enquanto eu permanecia sentado, mas o problema são os detalhes.

Uma de minhas mãos estava algemada na cama, eu estava usando de suas roupas, sendo apenas uma camiseta e um lenço no pescoço cobrindo a coleira, pois ele não se deu o trabalho de pegar mais do que isso sendo que apenas meu corpo irá aparecer. Ele mandou que eu tomasse banho, arrumasse o cabelo e desse um jeito nos hematomas que tinha no rosto, portanto eu estava apresentável.

Porém, ele estava sentado ao meu lado, onde a câmera não alcançava, pressionando uma arma contra minha cintura, já a outra, estava passeando pela minha coxa, enquanto me encarava sorrindo.

— Está chamando, fique de olho no computador. Você só não entrou em contato com ela pois foi assaltado e demorou a conseguir comprar algo novo. Mora sozinho e qualquer pergunta que não souber responder, de um jeito. Ou terei que matá-lo. Você entendeu, verme?

— Si-sim senhor. Eu estou ne-nervoso... eu preciso fa-falar com ela? — perguntei sentindo meus olhos se encherem.

— Não quer falar com sua própria mãe? — ele riu baixinho, mas logo negou com a cabeça destravando a arma. — Olha pra porra do computador agora e se comporte.

— Si-sim- antes que eu pudesse concluir, vi a imagem de minha mãe ao atender a chamada. Ela arregalou os olhos começando a chorar alto com intensidade.

— Jimin! Meu bebê. O que aconteceu com você? — ela perguntou enquanto encarava a tela.

— E-eu estou bem mamãe. — eu sequer havia percebido quando comecei a chorar, mas ja soluçava com intensidade. — Eu senti falta da senhora. Não pude entrar em contato antes pois havia sido assaltado. Me-me perdoe.

— Céus, eu já estava achando que havia sido sequestrado. Você sabe como andam as coisas, ouvi falar de um caso sobre escravos, tem tanto louco na rua. — ela começou a rir e logo ficou me encarando sorrindo largo enquanto chorava.

— Eu só liguei para lhe dar boa noite e avisar a senhora que está tudo bem. Não precisa ficar preocupada.

— Quando poderei falar com você de novo? Eu não tenho seu número.

— E-eu vou comprar um celular, mamãe. Assim que eu o fizer, vou ligar para a senhora. Mas fique tranquila, está tudo bem.

Meu choro continuou, porém era devido ao nervosismo, já que senti a arma sendo pressionada com cada vez mais força. Ouvi ele falar "desliga" baixinho, então apenas sorri para ela suspirei me acalmando.

— Preciso desligar, já vou dormir mamãe. Mas prometo ligar pra senhora assim que tiver tempo, tudo bem?

— Está visitando as universidades como prometeu?

— Sim, eu estou fazendo novos amigos também. Fiquei de sair cedo amanhã. Boa noite, eu te amo. — disse sorrindo enquanto lágrimas tristes escorriam pelo meu rosto.

— Boa noite, meu bebê. Eu te amo muito. — ela sorriu me respondendo e logo encerrou a chamada.

Tudo o que eu consegui fazer foi me encolher chorando alto, sentindo meu corpo todo tremer com intensidade. Eu estava chorando tanto, tão desesperado. Era minha mãe, preocupada comigo e sequer sabia que eu havia me metido na pior enrascada possível.