Stockholm Syndrome || Jikook

Capítulo 21

Olá meus amores voltei rápido de novo né? EU SEI, MAS TENHO UM MOTIVO! ACABEI DE FECHAR MIL SEGUIDORES E EU AMO VOCÊS DEMAIS MESMO SÉRIO VOCÊS SÃO MEU TUDAO.

Esse capítulo tá grande sim, ao menos pra mim tá grande pela quantidade de coisas que acontecem, também porque é quase o nosso capítulo final, então... pois é, a história tem seu desfecho aqui.

Sem mais enrolações... boa leitura e não me julguem pelo final. Amo vocês okay? Okay. 🥺♥️

👣

Não sei como dormi naquela noite, creio até mesmo na possibilidade de ter desmaiado, pois a forma que eu chorei e o mal que senti acabou com minhas energias. Logo que acordei, respirei fundo e fiquei encolhido na cama, até receber uma mensagem.

Número desconhecido
Bom dia, meu animalzinho. Antes de te buscar, quero ter certeza que sabe seu lugar. Fique de joelhos ao lado da cama, nu e no chão, onde é seu lugar.

Meu peito doía tanto, a tristeza e agonia era tão grande, que apenas o obedeci e me coloquei de joelhos no chão ao lado da cama após tirar toda a roupa. Em seguida ele mandou outra mensagem.

Número desconhecido
Bom garoto.
Fique assim até que eu entre em contato novamente. Acho bom pra você mesmo que não me desobedeça.
Até mais tarde.

Então como de costume, as mensagens sumiram todas, ele me deixou sozinho, com medo e ansiedade piores do que quando morávamos juntos. Sentia minhas mãos tremerem com intensidade, mas tudo o que fiz foi aperta-las fechadas assim como meus olhos.

Eu não vou desobedece-lo nunca mais, mestre, eu vou fazer tudo o que quiser, do jeitinho que mandar, sempre e pra sempre. Tudo para não ser castigado novamente.

O tempo parecia que estava passando mais devagar, mas eu me mantive firme durante horas e mais horas. Quando minha mãe tentava abrir a porta, não demorava para suspirar, falar o que precisava e sair, mas não importa o quanto eu os machuque se os mantiver a salvo.

Dei um pulo surpreso quando uma nova mensagem chegou, era ele novamente. Porém dessa vez eu senti que era a última mensagem.

Número desconhecido
Se vista, invente qualquer motivo e me encontre próximo ao mercado que sua mãe costuma ir.
Estarei em um carro preto com os vidros escuros, sei que saberá quem sou eu.
Você apenas deve entrar no carro.
Não demore.

Como já era de se esperar, todas as mensagens sumiram. Me coloquei de pé e fui me vestir, coloquei a roupa que usava antes e suspirei trêmulo destrancando a porta e saindo do quarto.

Minha mãe tirou os olhos da televisão e sorriu largo ao me ver. Logo estendeu os braços e eu me aproximei a abraçando.

Peguei meu celular e enviei uma mensagem a ela, disse que precisava comprar mais chocolates pois me acalmava, ela se ofereceu para ir, mas então eu usei um argumento que não deveria.

"Quero me recuperar e provar a mim mesmo que está tudo bem. Eu preciso disso."

Então ela sorriu orgulhosa e concordou, me deu o dinheiro e um beijo na testa antes que eu saísse caminhando devagar. Suspirei longamente e aproveitei enquanto ainda tinha como andar livremente, sem o aperto em meu pescoço, ou qualquer coisa que eu costumava sofrer antes.