Stockholm Syndrome || Jikook

Epílogo

Oi meus amorzinhos, é com enorme pesar que lhes trago, definitivamente, o último capítulo da fanfic. Aqui tudo se encerra, ou não? Mas é esse o final dessa fanfic.

Muitos me pediram segunda temporada, mas não sei se será possível, ainda tenho muitas ideias para novas fanfics, mas num futuro, é claro que podemos pensar sobre.

Amo muito vocês e amei cada comentário deixado aqui, cada elogio e crítica construtiva (não se aplica ao rage infantil, é claro) que me deram. Espero encontrar vocês nas minhas próximas fanfics.

Com amor, Andy. ♥️

🌤

Amanhã será, de certa forma, meu aniversário. Okay, não meu aniversário em si, como a data em que nasci, mas fará oito anos que fiz amizade com Taehyung. Ele havia de fato me salvado, na verdade eu diria que ele salvou minha vida colocando a dele em risco.

Ele se arriscou aceitando não só lidar, como se submeter aos caras que me sequestraram e me escravizaram. Se dispôs a ser propriedade de um deles mesmo sabendo tudo o que eu havia passado, tudo o que eu tive que sofrer e aguentar, pra me ver bem e onde estou agora.

Eu estava fazendo consultas com o psiquiatra há cerca de seis meses, ainda estou tentando trabalhar meu psicológico, que estava no lixo. Carreguei comigo, infelizmente, algumas manias, se é que posso chamar assim, devido aos traumas que peguei.

Infelizmente eu não consegui ainda perder toda minha submissão, que adquiri de forma forçada sob ameaças, me levando a obedecer a qualquer coisa sem sequer pensar no que estava fazendo ou prestes a fazer. Costumava também, na maioria das vezes, me colocar de joelhos sempre que chegava na sala e dependia muito de me chamarem para comer e servirem algo para mim.

Porém, eu estava perdendo essas manias aos poucos, já estava me adaptando e quando errava deveria considerar apenas recaídas, segundo meu psiquiatra. Consegui aprender a andar na rua, mas ainda não sozinho, sempre tinha Taehyung ao meu lado.

Eu estava sentado no balanço de uma praça perto da minha casa, cantando baixinho enquanto movia minhas pernas para me embalar, a infância me deixou tantas saudades. Ouvi alguém assobiar, como se estivesse me chamando, então ergui o rosto e não acreditei quando vi.

Jungkook estava com as mãos nos bolsos da calça me fitando com um sorriso perverso nos lábios. Ele tirou uma das mãos do bolso e ali havia uma coleira, mas essa era diferente, parecia ter pontinhas de ferro para dentro.

— Você sabe que tipo de coleira é essa, verme? — ele perguntou se aproximando lentamente, eu queria tanto fugir, mas parecia estar grudado naquele lugar.

Eu queria gritar por ajuda, chamar Tae, minha mãe, qualquer um, mas meu corpo não me obedecia. Ele estava tão perto, mas tudo o que eu consegui fazer foi negar com a cabeça.

— É usada em animais perigosos que não conseguimos treinar. Nós a colocamos apertada e assim, quando ele tentar te puxar para fugir, acabará se machucando sozinho. Perfeita pra você, imundo!

Ele gritou no final se aproximando de mim e prendeu a coleira apertada em meu pescoço, eu podia sentir aquilo espetado em mim. Então ele puxou, me fazendo cair no chão e em seguida apertou meu rosto usando a outra mão para pegar o seu celular do bolso.

— Aprenda que você será pra sempre meu animal sujo.

Resmungou tirando uma foto com flash, e foi aí que eu acordei. Sentei na cama de repente, aterrorizado e gritando de pavor com o medo que senti.