Capítulo 16

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Olá meus amorzinhos! Eu senti saudades, tanta saudade que eu fiz um capítulo gigante, quem amou??? Me empolguei e tem taaaanta coisa por vir que meu Deus do céu não sei se vocês surtam ou eu surto primeiro.

Enfim, sem enrolação, boa leitura galera!

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Depois que Jungkook foi legal comigo naquela noite e me disse tantas coisas bonitas, pude me sentir mais à vontade com o calor no coração que eu sentia quando ele se aproximava de mim. As vezes era medo e eu sentia meus membros tremerem, mas outras eu sentia que era amor por ele ser tão bondoso comigo.

No dia seguinte, assim que acordei, cuidei para sair devagar de perto dele, o deixei dormindo e sai do quarto sem acorda-lo, fechando a porta logo em seguida. Fui para a cozinha e comecei a preparar seu café da manhã do jeitinho que ele gostava, fiz bolo, pão e seu café para só em seguida, ir ao sótão onde comecei a separar peças de roupa para vestir.

Tomei um banho com calma e comecei a ver todas as roupas que tinha ali, eram poucas, mas haviam peças que me faziam sentir a vontade e me deixavam confortável. Vesti uma cueca, calça de moletom e uma camiseta de manga curta, então achei um par de chinelos e coloquei nos pés, sorrindo largo ao ver o resultado.

Eu já havia me acostumado com ele, mas agora estava me acostumando a morar com ele na sua casa, aliás, na nossa casa, não? Suspirei ainda sorrindo e abri a porta descendo as escadas, então fui até a cozinha, arregalando os olhos com o que me deparei.

Ele estava com o rosto vermelho, gritava no telefone e as cadeiras estavam jogadas no chão, com a porta aberta e ele com ódio puro no olhar assim que o direcionou a mim. Apenas me encolhi e abaixei a cabeça me colocando de joelhos, esse era um dos momentos em que ele me fazia sentir o mais puro e genuíno terror.

— Onde você estava, caralho?! Como ousa sumir desse jeito sem me avisar? Eu já estava mandando buscarem por você e pelo desgraçado do Taehyung! — ele gritou com ódio enquanto se aproximava de mim.

— M-me desculpe, me p-perdoe, eu-

— Mas que merda, me fala logo idiota!

— Pensei que iria querer tentar ter uma relação normal, como eu havia falado ontem para o senhor. Então eu acordei cedo e preparei seu café do jeitinho que gosta, depois eu fui tomar banho e me vesti para esperá-lo na mesa. — senti minhas mãos tremerem intensamente enquanto meu coração estava acelerado. — Eu nunca vou ir embora, me perdoe.

Ele então suspirou longamente e se afastou ainda com o celular em mãos, porém dessa vez estava mexendo em algo no mesmo, logo olhando na minha direção com uma das sobrancelhas erguidas.

— Tudo bem, eu apenas tive um pesadelo essa noite, levanta e vamos comer. — ele me surpreendeu quando foi por conta própria até a porta para fechá-la novamente e arrumou todas as cadeiras de volta no lugar como estavam. — Quer ver seu amigo? Já estão na frente da casa dele de qualquer forma, posso dizer que você mandou um Uber buscá-lo. O que acha?

Apenas arregalei os olhos e sorri largo concordando com a cabeça rapidamente enquanto me colocava de pé e comecei a dar pulinhos animado.

— Sim, sim, sim! Sim senhor, po-por favor, e-eu vou ficar tão feliz! — então ele sorriu e concordou com a cabeça voltando a mexer no celular.

— Tudo bem, vão trazer ele pra te ver, apenas se comporte. Aproveita pra arrumar meu quarto e faça parecer que é nosso... talvez seja um dia. — ele me encarou sorrindo e piscou um olho.

Apenas corri até ele e o abracei apertado, deitei minha cabeça em seu peito e puxei o ar sorrindo orgulhoso. Nós vamos dar certo, eu sinto isso. Logo me sentei na sua frente e comecei a comer, ele me surpreendeu não comentando nada e me deixando comer a vontade.

Stockholm Syndrome || JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora