Blecaute

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Dês de ontem ainda estou desacreditada, isso mostra o quanto eu sou fraca e cedo a qualquers encantos do meu chefe, parece que não temos controle, nossas discussões até que ficam mais interessantes com ele me agrrando ou me calando com um beijo, ontem antes de dormir nós estávamos envergonhados um com outro, ele dormia no chão, mas consegui ouvir como ele estava inquieto, ontem meus pensamentos também quase não me deixaram dormir hoje nem vi ele sair, ele saiu bem cedinho com Manuel para o centro.

(...)

Termino meu almoço, Karen e Aaliyah continuaram na mesa fui até lá fora, o tempo hoje estava feio e meio nublado com algumas nuvens escuras, apesar de o campo estar florido deixar a paisagem ainda bonita.

Lydia OFF

(...)

Shawn ON

Já estava quase no final da tarde, hoje saímos cedo para ver algumas ferramentas que meu pai quer comprar para arrumar a cerca do campo e como meu velho é distraído já está vendo algumas mudas para por no campo, pelo o tempo feio que estava lá fora não demorou muito para cair uma chuva forte, as luzes da loja de jardinagem piscaram e logo se apagaram

Pai: deve ser um Blecaute_meu pai fala, já acabo me arrepiando ao lembrar como Lydia fica em dia de tempestades.

- pai vamos voltar_falo o puxando.

Pai: mas é perigoso dirigir nesse toró Shawn tá doido_ele fala, preocupado continuo seguindo rápido até o carro meu pai me segue ainda me repreendendo

- só vamos por favor!_falo entrando no carro rapidamente_ a chuva estava forte e eu já estava arrepiado em pensar como ela deve estar em casa descontrolada mentalmente.

Dirigi rápido até em casa, meu pai estava desesperado no passageiro com certeza com medo de acontecer um acidente, subi o campo de casa e parei o carro perto da garagem demoraria de mais estacionar na garagem, sai do carro e acabei me molhando um pouco até entrar em casa, a casa estava uma escuridão, liguei minha lanterna do celular e Aaliyah e minha mãe estavam no sofa

- cadê a Lydia?_pergunto

Mãe: assim que acabou a luz ela subiu para o quarto, falou que estava se sentindo mau, vai lá filho, estou preocupa.._minha mãe nem termina, subo as escadas quase esbarrando com as coisas no corredor.

A porta estava destrancada, pela luz do celular vi Lydia deitada na cama com o travesseiro no rosto abafando o choro

- Lydia_falo me deitando ao seu lado, ela tira o travesseiro do rosto assustada com certeza por eu aparecer ali do nada, seu nariz estava vermelho e seus olhos molhados.

- Lydia não precisa abafar o choro, todos nós temos problemas_falo puxando o travesseiro.

- eu não quero preocupar seus pais_ela fala com a voz embargada

- não se preocupa com eles, ninguém tem a nada haver com seus traumas

- é patético eu ainda sentir medo, eu tenho que deixar ele descansar, não posso ficar sofrendo_ela fala se encolhendo, me sinto na obrigação de abraça-la

Encosto nela meio receoso e a puxo pra deitar no meu peito, ela estava gelada e arrepiada, pelo menos ficou agora.

- porque está sendo legal comigo derrepente?_ela levanta o rosto que fica a sentimentos do meu.

- tá achando ruim? Posso voltar a ser reclamão de novo_falo e ela sorri fraco.

- então você adimite que é reclamão?_ela me olha surpresa.

- não foi isso que eu quis dizer senhorita Lydia_falo observando seus traços, por iniciativa dela, ela junta nossos lábios em um beijo, sua mão vai para minha nuca e a minha repousa no seu rosto, o beijo era calmo nossas línguas tinham sincronia, ela acariciava meu cabelo conforme o beijo.

Shawn OFF

Lydia ON

Eu comecei o beijo, e ainda estávamos nele, paramos para respirar três vezes, estava me sentindo protegida e por alguns instantes a tempestade e a escuridão não estavam me preocupando tanto assim, sinto a mão de Shawn descer por minha cintura e me puxar fazendo eu grudar meu corpo no dele, sinto ele intensificar o beijo descendo para o meu pescoço, eu continuava a acariciar seus cabelos macios.

Nunca me imaginei estar aqui deitada na mesma cama que meu chefe, no maior love.

A luz volta derrepente, ele se separa do meu pescoço e me olha, seus cabelos estavam bagunçados e sua boca estava meia vermelha por ter tido tanto contato com a minha.

- estamos indo longe de mais?_ele pergunta e me encara envergonhado, tira sua mão do meu rosto e passa pelo cabelo pensativo. -Brian me colocou em uma enrascada_ele resmunga

- era para o senhor continuar me odiando?

- eu não te odeio_ele fala me encarando e pondo uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, - apenas me irritava como você conseguia aguentar meus esporros e continuar sorridente, eu me sinto ameaçado pela senhorita_ele passa a mão por minha bochecha, sorri em resposta.

- é menos doloroso com você por perto_me sinto na obrigação de abraça-lo em agradecimento.

- é bom proteger alguém!_ele sorri afagando meu cabelo.

Ele se aconchegou abraçado a mim acabei pegando no sono.

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