Meu Pequeno Grande Segredo

A Eterna Menina Mimada

Lazuli era uma mulher muito bonita, de pele clara de corpo escultural sua beleza frequentemente chamava atenção, dona de um par de olhos azuis, cabelos loiros lisos, macios e sedosos tão perfeitos que mais pareciam terem saídos de um comercial de xampu, cortados na altura do queixo tornavam sua expressão ligeiramente atrevida. Possuidora de um sorriso arrogante, que combinava e muito com a sua personalidade. Humildade não era bem o seu forte. Sua principal e preferida ocupação era nas lojas, comprando roupas, sapatos e jóias. Ela tinha o dom de chamar atenção por onde passava e parecia não se intimidar com isso. Ela era perfeita. Uma verdadeira obra prima.

Afirmava para quem quisesse ouvir que tinha tudo e não lhe faltava nada! Sua beleza estonteante fazia com que ela tivesse muitos admiradores a sua volta. Eram tantos que ela nem dava contar, do quanto ela era desejada. Parecia que ela exalava feromônios por onde passava. Ela gostava de exibir o corpo sem cerimônia, e ao mesmo tempo, esconder como forma de atiçar a curiosidade do público masculino. Os seios estavam empinados e torneados, destacados pelo decote que revelava e escondia, fazendo o jogo do esconde e mostra. No mínimo teria inúmeros assobios de homens que gostam de admirar uma linda mulher.

Em cima de seu scarpin vermelho de 15 centímetros, ela se sentia poderosa. Seus sapatos funcionavam quase que como uma extensão dela. Sinuosa, vagarosa, sem pressa ela desfilava, os cabelos loiros jogados ao vento os lábios fartos pintados de vermelho que sorria de forma quase doentia.

Enfim tudo nela tornava a sua figura um tanto sinistra e, ao mesmo tempo, bastante provocante e muito sensual, combinados com um ar de perigoso e malvado como se fosse uma felina atrás de sua presa.

Palavras para defini-la não faltavam. Mimada, ousada, vaidosa, atrevida, perigosa, venosa, mas, boazinha quando lhe convêm...Não era fácil lidar com ela. Pode ter certeza! ...Ela se definia como sendo do bem e do mal, no bom sentido é claro? Mais existiria um bom sentido para o mal?

[...] Eu sei que eu sou bonita e gostosa

E sei que você me olha e me quer
Eu sou uma fera de pele macia
Cuidado, garoto, eu sou perigosa [...]

Vegeta seu noivo, era um homem muito atraente, de corpo escultural que mais parecia ter sido talhado pelos deuses do Olimpo, dono de áurea poderosa, ele exalava nobreza, poder e riqueza.

Era o homem perfeito e ideal para alguém como Ela!

Lazuli dirigia perigosamente pelas ruas de Orange City fazendo os pneus de seu carro tilintar a cada solavanco, quando ela freava o automóvel crucialmente em um semáforo fechado. Buzinava ao mesmo tempo, que insultava os pedestres e outros motoristas.

Ela estava irada, furiosa, irritada e colérica o bastante, ao ponto de ignorar todas as normas sociais de boa convivência no transito das grandes metrópoles.

Era inaceitável que Vegeta estivesse negligenciando sua festa de noivado. Ah mais isso não vai ficar assim! Ela repetia para si mesma, enquanto apertava ainda mais as mãos no volante.

O matrimonio implicava em uma série de adaptações conjuntas então, era esperado que Vegeta manifestasse um medo trivial, perante tais dilemas conjugais. Que outro motivo Vegeta teria para esta tratando-a de forma tão fria e distante? A loira resistia veementemente em vislumbrar outra possibilidade.

Era uma mulher prática e apesar de ser consciente que muitas das vezes, era ela a culpada pelo desencadear de uma discussão entre eles, achava que isso era o de menos, em relação ao que Vegeta estava fazendo. Ele que imaginasse deixá-la!

Lazuli tratava seu casamento como uma união pecuniariamente equivalente, já que ambos orbitavam em torno da alta sociedade. Assegurava a todo mundo que o amava, entretanto, lá no seu íntimo, sabia que se Vegeta não possuísse um considerável patrimônio, seguramente não o cumprimentaria, nem com um aceno de cabeça, que dirá ter algum tipo de relacionamento. O maior amor da vida de sua vida era o dinheiro.