Uma Ressaca de 9 Meses

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Com as mãos trêmulas e o coração batendo de modo frenético Bulma trouxe os testes de gravidez para sua visão.

Teste número Um: duas linhas sobre uma tira de plástico.

Teste número Dois: uma barra ovulada de cor azul.

Teste número Três: um círculo de cor púrpura, e as bordas do fundo, perfeitamente definidas.

O quarto e o quinto teste garantiram o mesmo resultado que as marcas anteriores e o resultado era o mesmo.

Positivo nos cinco.

Todos estavam com o mesmo resultado, iguaiszinhos e mostravam o que mais ela temia. — Eu estou grávida! — Balbuciou estarrecida, sentindo-se como se tivesse acabado de assumir o papel principal no mais terrível dos filmes de terror.

As questões de lógica e interpretação estavam lá, impressas no resultado dos testes, e no interior de seu ventre. A não ser que ocorressem um milagre e o resultado fosse o que a ciência costuma chamar de falso positivo, mas a probabilidade era de apenas 0,5% de chances, daquele teste ter algum erro. E depois de cinco testes realizados de diferentes marcas e todos com o mesmo resultado era difícil imaginar que ela estaria entre os 0,5%.

Agora percebia como era fácil tornar-se vítima da luxúria. A essa altura, que diferença fazia?

Estava perdida.

Como alguém podia complicar tanto a própria existência?

A vida sempre lhe foi irônica e Kami-Sama, certamente tinha senso de humor.

Ela mais do que ninguém, sabia como tinha chegado naquela situação.

Lera romances onde bastava um determinado homem roçar a pele de uma mulher que ela estremecia, sempre achara isso muito tolo, mas quando Vegeta inclinou o rosto em sua direção seu último pensamento era como tudo aquilo era errado e ao mesmo tempo maravilhoso.

As imagens a assolavam, as lembranças eróticas misturadas com um misto de emoções em que predominavam: a volúpia, raiva e tristeza.

Bulma fechou os olhos e entreabriu os lábios. Experimentou o gosto da língua dele. Apresentou alguma resistência, mas não por muito tempo. Logo, mordiscou os lábios. Só um pouquinho. Só para ver. Para tocar. Para sentir o gosto. O gosto dele era bom. Mais do que bom. Maravilhoso.

Sua cabeça estava girando, bem mais por conta do efeito do toque das mãos dele em seu corpo do que do álcool que ela havia ingerido. As palmas das mãos dele deslizando por suas cos­tas durante o beijo frenético, ao longo do corredor. Não sabia dizer, só sabia que havia fome nos lábios dele. Havia urgência e persuasão no toque. Ele procurava, experimentava, provocava, exigia.

O calor de seu corpo atravessava o tecido fino de seu vestido, mais ardente que o efeito do álcool. E, quando ele abandonou os lábios para trilhar seu queixo e rosto com beijos, reclamou, querendo-o de volta. Mas o es­tímulo da pele áspera dele contra seu rosto era quase tão bom quanto o beijo na boca. Sem perceber, gemeu de prazer.

As mãos dele em concha, tomando suas nádegas para trazê-la mais para perto do seu corpo, enquan­to eles cambaleavam pela porta.

Os dedos ágeis dele arrancando suas roupas rapidamente para atormentá-la ainda mais.

As mãos talentosas de Vegeta continuaram provo­cando seus sentidos, mesmo quando ela exigiu ficar por cima, parando sempre um pouco antes de ela atingir o clímax, levando-a até o limite do prazer para então voltar a provocá-la até ambos se confun­direm num emaranhado de braços, pernas e gritos incontidos...

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