14. Férias

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Olá pessoal, tem partes nesse cap que o JK vai usar celular. Uma vez eu li um artigo da JK Rowlling falando sobre a relação dos bruxos com a tecnologia trouxa. Em geral, eles não gostam, já que podem usar lareira, coruja ou até aparatar pra se comunicar. Porém, os bruxos começaram a usar a internet também, na epoca em que se passa HP, não tinha popularizado a internet ainda. Mas atualmente, os nascidos trouxas tem acesso nas ferias pq isso é parte da vida deles fpra de Hogwarts. O JK é mestiço, então, seu pai sendo trouxa, o permite ter contato com essas coisas.

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Ao arrumar as malas para ir pra casa, Jimin se sentia um enorme saco de cocô. O seu ânimo estava tão ruim naqueles dias, que nem mesmo o fato das férias terem chegado o deixou feliz.

Seu olho roxo estava quase totalmente bem, e nem mesmo conseguia ter raiva de Taehyung por ter lhe batido, pois sabia que merecia até mais.

Pensava que iria passar alguns dias com Jungkook, pois ele aceitara ir em sua casa quando foi convidado, mas agora, nada restava entre eles além de mágoa e culpa. O Park se sentia um verdadeiro tolo, por ter deixado aquilo acontecer, por não ter admitido logo que estava apaixonado, e contado a verdade para o Jeon.

Também não falava mais com seus amigos Yoongi e Hoseok, e nunca na vida se sentira tão solitário, quanto naquele vagão do expresso de Hogwarts, sentado na cabine com três alunas do terceiro ano da Sonserina.

Elas riam e cochichavam, empolgadíssimas por estarem no mesmo vagão que Park Jimin, um dos garotos mais populares da escola. No entanto, ele não dava a mínima, só olhava a paisagem pela janela, pensando na saudade que sentia daquele menino com olhões de jabuticaba.

Quando chegaram em Londres, o garoto pegou sua mala, sua coruja, e desceu, observando muitos dos alunos sendo recebidos pelos pais com sorrisos e abraços calorosos. O que nem de longe era sua realidade.

Desde que entrou em Hogwarts, seu pai o deixava de carro na estação sem mal se despedir, e quando ia lhe buscar, também o esperava dentro do carro.

Inclusive, foi assim que fez amizade com Hoseok, cujo pai era tão carinhoso quanto o seu próprio. Ele viu, na época, o Jung de 11 anos, sozinho, observando as famílias amorosas, com um olhar que entregava um misto de tristeza e inveja. Deste modo, Jimin se aproximou para conversar com ele, nascendo daí sua amizade.

Olhou de longe quando Hobi desceu do seu vagão, indo também sozinho achar onde seu pai estava e, mais uma vez, se sentiu triste por não estar falando com ele.

Quando avistou o belo automóvel do Sr. Park, Jimin foi até ele, guardando suas coisas no porta–malas e sua coruja no banco de trás.

— Oi pai – cumprimentou de maneira séria e comedida.

— Oi, Jimin. Como está na escola? – apesar de pouco afetuoso, o homem baixinho de rosto arredondado ainda dava o mínimo de atenção para o filho mais novo.

— Está tudo bem.

— Espero que suas notas estejam boas.

— Sim senhor, eu tenho estudado bastante.

— Seu irmão aproveitou a época que você estará em casa, e veio nos fazer uma visita também.

— Que bom.

A resposta de Jimin não foi tão animada. Seu irmão mais velho, Jisung, tinha 22 anos, e se formara com honras em Hogwarts, sendo atualmente um funcionário de alto escalão do ministério da magia na Coreia do Sul. Seus pais adoravam comparar os dois, dizendo que Jimin era muito fútil, e jamais seria bem sucedido como seu irmão.

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