15. Por trás das cortinas

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Volteeeeiiiiiiiiiiiiiiii

Ai galera, desculpa pela demora, mas é que eu estava muito ocupada vivendo meu sonho de conhecer Londres :P
Cara, eu estive em Kings Cross de verdade, ainda nem acredito nisso *-*

Mas agora, voltei à vida real, à trabalhar, e a escrever minhas fics amadas. Então espero não demorar tanto.

Vamos logo ao capítulo, que é o q vcs querem né. Rsrs. Perdão se tiver erros, eu não revisei ainda, pq estava ansiosa pra postar logo.

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Assim que desceu em King's Cross, Hoseok pôde ver de longe seu amigo Jimin procurando o carro de seu pai. Se perguntava se ainda podia lhe chamar de amigo, depois de tudo que havia acontecido. Sabia que o loiro estava apaixonado por Jungkook, e que a aposta havia acabado com a relação deles.

Contudo, não se sentia culpado, pois o garoto poderia ter contado tudo, se quisesse, ele não obrigou ninguém a nada.

Observou ao seu redor o ritmo apressado de Londres, as pessoas andando pra lá e pra cá na estação, tão entretidas em seu mundinho, que nem percebiam a presença de um bando de bruxos adolescentes circulando ou saindo pela parede.

Sabia que seu pai não teria o ido buscar, e sim o motorista da família. Assim que encontrou o carro preto e caríssimo, entrou pela porta de trás, sem nem mesmo dar um boa tarde para o funcionário.

Para ele, isso era natural. Hoseok foi criado assim, e não costumava ser gentil com ninguém, pois seu pai também não o era, e o ensinou que é assim que homens fortes e poderosos se comportam. Ele, como um Jung, deveria ser igual.

Além disso, ele não tinha mais ninguém que lhe ensinasse nada. Sua família consistia basicamente dele, seu pai e os empregados da casa. Sua mãe falecera durante o parto, fato que seu pai fazia questão de jogar em sua cara sempre que podia. Como se ele fosse o culpado por matar a própria mãe. O garoto tinha impressão que seu progenitor o odiava por isso, pois nunca teve um pingo de carinho vindo daquele homem.

Jung Hoseok não entendia o sofrimento atual de seus melhores amigos, porque não sabia o que era amor. Não poderia dar a alguém aquilo que nunca tivera, e jamais conhecera.

— Bem vindo, senhor – a governanta foi quem o recebeu em casa. – Pode deixar a mala no quarto dele, que vou arrumar as roupas mais tarde – avisou ao motorista, que carregava a bagagem de seu patrão.

— Sabe que não precisa me chamar de senhor, Agnes – o garoto respondeu, se jogando no sofá enorme da sala suntuosa. – E meu pai?

— O senhor Jung está em uma reunião no ministério da magia, deve chegar para o jantar.

— Eu vou tomar um banho então, me chama quando tiver que descer pra jantar.

A governanta era a pessoa que tinha criado Hoseok, e ele até nutria certo carinho por ela. Uma das poucas pessoas com quem ele se importava na vida, juntamente com Jimin e Yoongi.

Demorou mais duas horas para que seu pai chegasse, e o jantar fosse servido. Hobi desceu, sentando na grande mesa vazia, na cadeira ao lado de seu pai, que apenas o lançou um olhar indiferente, enquanto uma empregada servia seu prato.

— O período escolar foi muito bom, papai. Obrigado por perguntar – o garoto disse, cheio de ironia.

— Você já era uma criança insuportável, mas como adolescente, se superou.

— Eu mal cheguei e o senhor já não me suporta? Me sinto importante.

— Cale a boca e coma. Já tenho estresse o bastante no trabalho, para ter que aguentar suas birras – depois de dar uma garfada na carne, o homem fez uma cara feia, chamando a governanta para atendê–lo.

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