Capítulo 6

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"Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro

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"Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro."

Jeremias 29:11

Cinco dias depois...

Como combinado nos encontramos todos os dias no mesmo local e no mesmo horário, meus dias passavam melhores depois dos nossos encontros. Líamos a Bíblia juntos e também orávamos, assim como louvar a Deus que não podia deixar de acontecer. Ele não perguntou meu nome e nem eu o dele, me chamava de Bela dama e eu o tratava por nobre cavaleiro. O que sei dele que seus parentes têm terra aqui por perto, estudou na Europa e que voltou após a morte do pai.

Não falei muito de mim, só que tinha irmãs e que não me dava muito bem com minha mãe. Não tinha tempo de falar sobre nós, nossos encontros eram puramente espiritual para adorar e aprender de Deus. As vezes corríamos pelos campos, colhíamos flores no campo e nos deitávamos na grama.

- Talvez eu não possa vir por alguns dias. - ele diz deitado na grama olhando o céu.

- Tudo bem, se eu não o ver faço nosso culto só. - digo tentando não demonstrar que saber que ficarei sem o ver me fez sentir mal.

- Não quero que fique só por aqui. Pode ser perigoso. - ele diz se apoiando no braço e ficando de lado para me olhar.

- Não se preocupe, cresci correndo nesses campos, não acontecerá nada comigo.

- Os deveres estão me afastando um tempo, mas é por um par de dias. Minha mãe quer que a acompanhe em alguns eventos. também.

- Não precisa se justificar, vem vamos tocar um pouco. - digo mudando o assunto que me fazia sentir um nó na garganta.

Começamos a tocar e eu tinha vontade de pedir a ele que não me deixasse, até que ele decidiu romper o silêncio dizendo que tinha que ir mais cedo, me despedi e saí galopando, senti vontade de chorar e não me entendia.

Ao chegar em casa, coloquei as flores no jarro como fazia todas as manhãs e fui interrompida pelas meninas entrando em meu quarto.

- Vai ter um baile! - Isa disse animada. - Mamãe disse que poderei ir.

Olho para Joana com ar de interrogação e ela fala: - O bendito baile de apresentação. Vai ser no palácio de tia Catarina, ela vai apresentar o filho a sociedade também como novo imperador.

Não digo nada só aceno com a cabeça e Isa pergunta: - Aconteceu algo no seu passeio? Sempre volta tão feliz e hoje não está tanto. 

- Não foi nada, só um pouco indisposta.

- Vamos pensar nos nossos vestidos? - Joana diz e mamãe entra no quarto.

- Meninas temos que ir na modista mandar fazer os vestidos, temos que estar todas apresentáveis para conhecer o marido de Joana. - sinto vontade de revirar os olhos por ela estar tão empolgada e minha irmã se sentir como ir para a forca. Ela diz e sai batendo a porta.

- Joana talvez você encontre o amo. - digo a abraçando e ela chora no meu ombro.

- Espero que com vocês duas seja diferente. - ela diz puxando Isadora para nosso abraço. - Que casem por amor e que sejam feliz.

- Mas Ema tem razão, talvez você seja feliz, não pode dizer isso só porque o seu casamento é um acordo.

- Terei esperança.

- Nossa verdadeira esperança está em Deus. Ele promete nos abençoar e dar a vida eterna. Deus não mente, por isso podemos esperar nele. Esperança é confiar no que ainda não vemos. Muitas vezes colocamos nossa esperança nas coisas erradas. Todas essas coisas podem falhar mas Deus nunca falha. Ter esperança em Deus é colocar nossa confiança na coisa certa. A esperança produz bons efeitos. ficamos com confiança, o medo diminui e somos mais alegres. Ponha sua esperança em Deus! - digo e elas ficam de boca aberta me olhando. - Não me olhem assim, vamos mamãe nos espera. - digo mudando de assunto.

Na modista passamos quase duas horas para Joana decidir qual vestido usar, todos mamãe colocava defeito, o vestido de Isa era lindo igual ela e o meu foi do agrado de mamãe. Estava tudo bem até que quando chegamos em casa minha mãe quis convencer papai a não ir para não envergonhar Joana, nós três nos metemos para defender ele e acabamos apanhando dela, estou aqui de bumbum para cima sentindo a ardência da palmatória em mim, com certeza amanhã eu não poderei galopar.

 Estava tudo bem até que quando chegamos em casa minha mãe quis convencer papai a não ir para não envergonhar Joana, nós três nos metemos para defender ele e acabamos apanhando dela, estou aqui de bumbum para cima sentindo a ardência da palmatória...

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