Ema é uma jovem que desde que nasceu sente-se excluída pela mãe, depois é traída pela irmã e perseguida pela sociedade e sogra. Até que conhece Jesus e tudo muda...
Venha se apaixonar por Ema juntamente comigo!
√ Atenção: esse é o livro 1 de três qu...
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Dei uma desculpa para não descer, já que elas não se importam mesmo comigo, disse que não estava com fome e que iria dormir cedo. As meninas me ajudaram a sair pelos fundos, tinha consciência de que viajaria a noite toda até o local e a felicidade que sou uma ótima amazona, subi no cavalo que me foi preparado por Monteiro, orei pedindo a Deus que me guardasse e desse sabedoria e fomos em direção onde estava o alojamento de guerra do imperador e onde iria ser a tal reunião. Mai uma vez sinto que estou sendo observada e olhando melhor para as árvores, vejo os homens do Lobo nos acompanhando ao longe.
- Estamos sendo seguidos. - Monteiro diz. - Talvez seja uma emboscada majestade.
- Não sabemos, já estamos aqui e vamos prosseguir. - digo olhando de relance para a floresta.
Um frio invade minha espinha quando de longe vemos o acampamento destruído, Monteiro me para pedindo que agente volte, mas estou mais preocupada com Ricardo nesse momento do que comigo mesma.
- Vamos prosseguir, não podemos julgar esses homens sem os ouvir. - digo olhando para o grupo que sai de dentro da floresta em nossa direção.
- A senhorita é muito corajosa. Será uma ótima soberana. - ele diz e eu sorrio fraco, não sabe ele o medo que estou sentindo.
- Alteza, nosso mestre pede que a senhorita nos acompanhe ao lugar onde terá a reunião. - o jovem fala parando o seu cavalo na frente do meu e estirando as mãos para que eu lhe dê as rédeas.
- Lhe acompanho com prazer, mas eu conduzo meu cavalo se não se importa. - digo para ele olhando para o capitão que está sendo amarrado nesse momento. - Me diga uma coisa rapaz, há necessidade disso? - aponto para os guardas amarrados como escravos.
- Eu só cumpro ordens, eles não vão conosco. - me assusto um pouco em saber que irei para um local desconhecido sem meus guardas.
- Senhorita não faça isso. - Monteiro diz e é atingido por um dos homens com uma coronhada.
- Rapazes! - grito e consigo a atenção de todos para mim. - Eu vim em missão de paz, realmente não vejo porque de tanta violência, querem negociar? Estou aqui para isso, mas preciso que seja com educação. - digo e o jovem faz um gesto para os outros que começam a soltar os soldados. - Monteiro você e os guardas irão ficar aqui, vou com ele e se eu não voltar dentro de uma hora você saberá que algo ruim aconteceu comigo. - digo olhando para o jovem na minha frente com cara de poucos amigos.
- Se a senhora não voltar dentro de uma hora tomaremos as devidas atitudes. - ele diz olhando feio para os homens do Lobo.
- Tudo bem, vamos meu jovem que já perdemos tempo demais. - digo já colocando meu cavalo para trotar.
Contornamos uma montanha que havia ali perto e encontramos uma vila bem organizada, olho para o rapaz estranhando existir aquele lugar ali e ele ainda está mal humorado com a cara feia e me ignorando. Descemos dos cavalos na frente de um bar que pelo meu entendimento seria lá a reunião, minha mente só pensava em onde estaria Ricardo nisso tudo.
