Capítulo 25

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Não sei quanto tempo estava adormecida, mas quando acordei estava uma luz muito linda e brilhante entrando pelas janelas do quarto, já me encontrava no meu quarto, coloquei a mão na minha barriga e estranhamente me senti só

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Não sei quanto tempo estava adormecida, mas quando acordei estava uma luz muito linda e brilhante entrando pelas janelas do quarto, já me encontrava no meu quarto, coloquei a mão na minha barriga e estranhamente me senti só. Olhei em volta e não havia ninguém por perto e a porta que dava para a sala que dividia nossos quartos estava aberta e resolvi olhar o quarto de Ricardo, não sou curiosa, mas dessa vez me deixei levar.

Ao passar pela porta vejo que foi transformada em um escritório e que meu marido estava adormecido por cima de papéis que com toda certeza eram sua tarefa do dia. Me aproximei lentamente e alise seus cabelos sedosos ele levantou a cabeça e me ao me ver me puxou para si em um abraço apertado.

- Oh Ema eu quase morri de susto. - ele disse ainda abraçado a mim. - Foi tudo minha culpa meu amor. Me perdoe. - ele dizia sem me soltar. - Se eu não fosse tão fraco eu não teria perdido nosso filho e não teria corrido o risco de perder você. - espera ele falou nosso filho? Eu perdi meu filho? O afastei de mim rapidamente e o olhando nos olhos já com os mesmos marejados falei:

- Perdi meu bebê? - ele me olhou com compaixão e disse: - Perdemos Ema, não resistiu a queda da escada e morreu. - eu piscava várias vezes tentando me acostumar com a ideia e as lágrimas rolavam meu rosto.

- Não é fácil eu sei, mas o médico disse que você é saudável e poderemos ter tantos outros queiramos.

- Para correr o risco de morrer na barriga? Ou pior quando nascer sua mãe me tomar ele? Não Ricardo eu não quero mais ter bebê, obrigada. - disse seca e fui entrando no quarto quando ele me segurou e fez com que eu o olhasse.

- Ema ela não é mais problema para nós dois. - abri e fechei a boca sem acreditar que ele teve coragem para enfrentar a mãe, arqueei uma sobrancelha para esperar ele terminar o que começou a dizer e ele me conduziu ainda com a mão em meu braço para dentro dos meus aposentos. - Sei que é muita informação para quem acordou do coma agora, mas precisamos nos entender ou vou enlouquecer imaginando que irá me deixar. - ele diz e me abraça e me deixo ser abraçada pelo homem que amo e que vejo que está sofrendo tanto ou mais que eu.

- Eu não vou lhe deixar. - sussurro e ele me beija. - Mas quero saber de tudo.

- Sente-se. - ele diz me puxando para sentar ao seu lado. - Vou lhe contar tudo. - eu alivio um pouco e me acomodo na poltrona me aconchegando nele. - Eu estava no sul e como você sabe havia uma rebelião por lá contra a coroa e guerra com o país vizinho. Ao que parece minha mãe havia incitado a guerra com afronta ao rei, fazendo transparecer que eram os sulanos que haviam começado tudo. Chegou a primeira missiva do castelo dizendo que você havia sido acusada de trair e conspirar contra a coroa e eu estranhei, vinha imediatamente, mas fui ferido. - ao ouvir isso eu me afasto dele assustada e ele sorri. - Calma estou bem! Mas continuando eu não consegui vir até que o corte de lança fosse sarado, por isso me demorei muito, fui ferido na coxa e não havia como cavalgar ou caminhar, estava deitado em total recuperação. Daí chegou a outra missiva que dizia que você estava grávida e presa na torre com uma gravidez de risco. Eu fiquei enlouquecido, queria ter estado aqui nos primeiros momentos da primeria notícia, foi quando eu ordenei que viesse uma carruagem para me trazer, quando a carruagem chegou perto de onde eu estava alojado, foram atacados e mortos todos que acompanhavam ela, me atrasando ainda mais, Lobo estava aqui no castelo a pedido meu de olho em você, mas ao que parece não conseguiu impedir que você sofresse, foi quando decidi mandar chamar o rei lá onde eu estava e conversei com ele refiz aliança e ele me deixou a par de coisas que minha mãe fazia que eu não sabia e foi tão proveitoso a nossa conversa que consegui cessar a guerra, a rebelião e ainda conseguir uma carruagem que me trouxesse aqui, no caminho fomos abordados pelos homens de Lobo para nos dar a notícia que você havia caído da escada. Meu chão se abriu e eu não quis mais saber de repouso, tomei o cavalo de um dos guardas que nos escoltavam e saí a galopes para casa, quando entrei minha mãe estava atordoada sem saber o que fazer se sentindo culpada e na verdade ela tem culpa.

- Meu amor eu não a culpo não. - digo secando as lágrimas que rolavam dos meus olhos com sua narrativa. - Como está sua perna?

- Vai sobreviver, olha Ema eu discuti com ela quando cheguei que a vi desacordada, sem nosso bebê na barriga e tudo porque ela tinha inveja do amor do seu pai pela sua mãe, não tenho culpa se ela amou ele e ele amou a minha tia. Ela transformou nossas vidas um inferno com leis que denegrigam sua imagem e me humilhavam, mundialmente eu era conhecido como o imperador que vivia debaixo da barra da mãe, ela mandava e desmandava e ainda nos prejudicava, prejudicava o povo e havia tantas mortes e rebeliões dentro de um país tão pequeno. - ele estava desabafando alterado e eu surpresa só o ouvia. - Isso acabou no dia que entrei aqui com a perna sangrando e você quase morta por ter perdido o nosso filho, eu tinha que dar um basta nisso. - ele levantou e caminhou até a janela.

- O que fez com sua mãe? - comecei a temer a resposta dele.

- Eu a interditei. - ele virou para mim, engoliu em seco e continuou. - Fiz com ela o que ela quis fazer com você. Isolei, só a veremos na mesa de jantar quando for convidada, só a levaremos numa festa quando for convidada, só receberá uma visita se eu permitir e não terá voz e vez nos assuntos do reino. - Me aproximei dele devagar, abracei ele pela cintura e o olhando com amor disse:

- Fez a coisa certa, estava com medo que a tivesse maltratado, assim ela continuará sendo a rainha mãe, mas agora sem poderes.

- Assim que se sentir melhor será coroada imperatriz. - ele diz me beija a testa e eu o olho perplexa.

- Eu não queria. - abaixo minha cabeça e continuo. - Nessa história toda a única coisa que eu queria era você ao meu lado. Mas se para ser sua esposa e poder te amar eu terei que ser coroada imperatriz que seja então. - ele sorri e me abraça me dizendo que me ama.

 - ele sorri e me abraça me dizendo que me ama

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