Capítulo 36

72 16 0
                                    

Somos acordados no meio da noite com a notícia que explodiram a escola de Chuia e nos levantamos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Somos acordados no meio da noite com a notícia que explodiram a escola de Chuia e nos levantamos. Pego minha filha, minha afilhada e minha sogra e mando junto de Idira para o palácio, não teria mais segurança passar nenhum minuto ali com elas, fico para ajudar meu marido com o que precisar e marcamos uma reunião extraordinária com o povo.

A reunião demorou quase cinco horas, já estava cansada e com muito sono por não ter dormido muito bem a noite, mas estava sossegada em saber que daqui umas horas minha filha não estaria mais em perigo e estaria no palácio. Um aperto se fez em meu coração sentindo saudades dela, mas foi necessário para sua segurança.

- Graças a Deus tudo aqui entrou nos eixos. - Meu marido diz me abraçando na saída da reunião que quase não tinha fim.

- Sim e nossa filha voltou para casa em paz.

- Tão estranho essas ameaças. - ele diz me girando para ele e beijando minha testa. - É como se alguém quisesse tão somente nos amendrontar.

- Segundo sua mãe onde tem fumaça tem fogo, Lobo já estar investigando.

- Sir. Cícero está de volta nas investigações? - ele pergunta sorrindo. - Cansou de ser camponês.

- Eu pedi que ele fizesse isso por nós. Por nossa filha. - digo apoiando a cabeça em seu ombro.

- Vamos deitar, mais tarde voltamos para casa. O reino está em ordem agora e só nos resta esperar o que Lobo descobrirá.

- Só falta isso para termos nosso felizes para sempre.

- Um reino nunca fica sem faltar nada, mas pelo menos agora todos aceitam nosso jeito de governar.

Deitamos ainda vestido, não queria que nos surpreendessem com algo e me pegasse de camisola, então fiquei arrumada já para partir se for o caso. Nos meus pensamentos minha filha e um sentimento de medo começou a se apoderar de mim. Meu marido já dormia e a única coisa que poderia fazer era orar.

Vi amanhecer o dia acordada na soleira da porta esperando os primeiros raios de sol sair para acordar Ricardo, precisava voltar imediatamente e ver se era só uma suspeita boba e que minha filha estava bem.

- Bom dia. - ele diz me beijando o ombro.

- Bom dia amor. Precisamos voltar não consegui dormir uma sensação de que algo aconteceu me corroi.

- Calma amor, o mensageiro que trará notícia delas ter chegado bem deve estar por aqui já. - ele olha para um guarda e ordena que o procurem.

Quando o guarda veio disse que o mensageiro não havia voltado e ele me olhou preocupado. Nos levantamos da mesa do café da manhã e seguimos para a saída ordenando que juntassem tudo para voltarmos, Ricardo subiu em um cavalo e eu em outro, não poderia ficar parada era minha filha que havia se perdido.

Galopamos feito dois loucos na estrada, paramos em uma cidade e trocamos de cavalo, todos olhando eu em trajes finos com vestido longo sem as roupas de equitação galopando por aí, alguns guardas que nos viram vieram em nosso encalço e nada nos parava, era como se os dois tivessem pressentindo a mesma coisa, calados sem nos falar só nos olhando cumplices, a culpa de ter ficado longe dela me matava a cada segundo e o caminho parecia que era maior que o de costume.

- Olhe parece ser uma de nossas carruagens. - um dos guardas diz se armando e indo mais perto da carruagem aparentemente abandonada na estrada. - Tem um bilhete preso nela alteza. - ele grita e nos aproximamos.

"Eu queria um bebê para criar na minha lei e sacrificar a meu Deus, mas poder ter a chance de me vingar da rainha mãe pessoalmente me enche de alegria, obrigada pela garotinha para o sacrifício e a princesinha para ser minha sucessora." Ass. Eu.

- Estão com elas. - ele diz e eu já sou só lágrimas. - Vamos pedir a Deus que as guarde, vou mandar buscar elas em cada canto do mundo até achar. - ele fala andando de um lado para o outro.

- Majestade, vamos aqui pode ser perigoso. - um dos guardas nos tira de nosso momento abraçado chorando.

- Vamos amor, no castelo tomaremos as devidas providências. - ele diz me puxando e me sentando na carruagem. - Vai ficar tudo bem.

Eu não saberia como iria terminar mais no meu coração eu tinha a certeza que Deus estava no controle e que podia confiar Nele, embora as lágrimas fossem constantes.

Eu não saberia como iria terminar mais no meu coração eu tinha a certeza que Deus estava no controle e que podia confiar Nele, embora as lágrimas fossem constantes

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Honrada por DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora