Ema é uma jovem que desde que nasceu sente-se excluída pela mãe, depois é traída pela irmã e perseguida pela sociedade e sogra. Até que conhece Jesus e tudo muda...
Venha se apaixonar por Ema juntamente comigo!
√ Atenção: esse é o livro 1 de três qu...
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Não faz muito tempo que saí dessa casa a qual estou na frente faz uns longos minutos, humilhada e achando que estava indo para a forca ao invés de me casar com o homem que amo, é incrível com Deus faz as coisas, como Ele trabalha em prol dos seus filhos e é tão maravilhoso poder sentir que sou parte de sua criação, que Ele se preoucupou e zelou por mim. Mamãe abre a porta e vem ao meu encontro me dizendo que estou linda e que ser imperatriz me deu novo ar diferente do que tinha.
- Mãe um título não muda as pessoas, quem molda e forma o uma pessoa é Deus.
- Você ainda com essa história de Deus, cuidado está governando um país totalmente católico e que não vai apoiar uma imperatriz cristã. - ela diz e sai andando na frente em direção aos quartos e eu a sigo, sei que está indo para o quarto de papai. Sobre a fala dela eu não dei resposta, as vezes é melhor calar do que contender com os tolos.
Quando ela abriu a porta vi a cena que achei que nunca veria na minha vida, meu pai estava moribundo deitado em um cama tão pálido e fraco que dava pena, o médico estava com ele e me olhou com pena me fazendo sentir um frio no estômago.
- Doutor ele melhorou? - mamãe pergunta se aproximando do meu pai, acho bonito o amor dos dois mesmo mamãe não gostando de mim ela ama meu pai.
- Ele está instável senhora, infelizmente não podemos fazer muito por ele agora.
- O que ele tem? - pergunto o olhando com amor.
- Filha. - ele diz ao ouvir minha voz. Me aproximo mais me ajoelhando na cama e segurando sua mão. - Minha filha. - ele fala e uma lágrima escorre do seu rosto.
- Ele está com uma pneumonia muito forte majestade, não sabemos se resistirá, mas estarei aqui cuidando pessoalmente para que seu pai seja bem tratado e tenha chance de se recuperar. - o médico diz e eu só olho para ele, meus olhos já marejados e minha mãe nos olhando com lágrimas nos olhos, sabemos que quem tem pneumonia não tem muitas chances de resistir.
- Eu vou mandar fazer a janta. - mamãe diz se retirando e o médico também sai me deixando a sós com ele.
- Pai eu estou aqui e creio que Deus lhe curará.
- Minha filha... (tosse) achei que não ia lhe ver mais nunca (tosse), mas eu deixei uma carta pra você está na gaveta da sua penteadeira e a chave (tosse) aqui. - ele colocou a chave em minha mão e disse: - Não se apresse a ler, mas é importante.
- Descanse papai, ficará bom e poderemos pescar juntos.
- Não filha, eu não vou demorar partir. (tosse) - ele diz me fazendo chorar mais.
Fico mais um tempo alisando seus cabelos, quando ele dorme eu saio procurando o médico ele não pode deixar meu pai morrer precisa fazer algo para ajudar. Mando uma criada que encontro no caminho olhar ele enquanto volto e saio o procurando pelos corredores.
- Filha venha tomar um café acabei de passar e não comeu nada desde que chegou. - mamãe diz me encontrando saindo do escritório.
- Estou procurando o médico. - digo sem lhe dar muita atenção, não queria discutir com ela e se ela fosse falar algo eu iria me exaltar.
- Ele está descansando no quarto que lhe preparei já que vai ficar aqui. - ela diz e eu paro lhe olhando nos olhos.
- Mãe ele precisa ficar bom. - digo começando a chorar e ela me abraça o que é estranho.
- Nem sempre acontece como queremos, mas saiba que lutaremos para que isso aconteça, seu marido já mandou bastante remédio e um médico. - eu choro abraçada a minha mãe, não suportaria perder meu pai o melhor homem que já conheci. - Agora vá lanchar alguma coisa e não fique por aí chorando você é a imperatriz.
- Aqui eu sou Ema filha do meu pai. - digo a soltando e saindo em direção a cozinha, iria sim lanchar, mas como antigamente.
Estou bem sentada na bancada comendo bolinho de chuva quando mamãe entra com lágrimas nos olhos gritando por mim, desço assustada e vou ao seu encontro que me abraça e diz: - O médico está lá, mas ele não vai suportar. - começa a chorar como eu nunca vi mamãe demonstrar fraqueza na vida e todos os empregados que agora devido ao meu esposo eram mais que na época que eu morava aqui.
- Vem mãe vamos lá. - digo a puxando para ir até o quarto e ela se deixa ser levada por mim.
Quando chegamos no quarto estão alguns empregados na porta com cara triste pois meu pai é muito querido por todos e o médico está cobrindo ele com um lençol branco. Eu não preciso de mais nada entendo que meu pai se foi e começo a chorar sem parar, minhas damas me cercam e tentam me consolar, outras pessoas pegam mamãe que está prostrada no chão e agradeço a Deus minhas irmãs não presenciarem essa cena deplorável.
Fui levada para o quarto e me deram um calmante, não consigo dormir, meu marido foi avisado e minhas irmãs também iriam receber a triste notícia. Indira quem me lembrou que preciso me controlar devido meu estado, então aceitei ficar deitada, mas as lágrimas rolam no meu rosto sem controle e me sinto vulnerável igual me senti quando perdi meu bebê.
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