Capítulo 29

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Não senti que havia adormecido, ao acordar Ricardo estava dormindo ao meu lado e eu nem havia percebido, acho que o médico me deu algum remédio que me fizesse dormir

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Não senti que havia adormecido, ao acordar Ricardo estava dormindo ao meu lado e eu nem havia percebido, acho que o médico me deu algum remédio que me fizesse dormir. Me levantei com cuidado para não o acordar e fui para o banheiro já estava sentindo os enjoos matinais que vinham acontecendo com frequência.

- Está tudo bem? - ele pergunta na porta me olhando ajoelhada vomitando e sinto vergonha dele me ver desse jeito.

- Agora está. - digo me levantando e limpando-me. - Só preciso de me escovar e tomar um banho, não quis lhe acordar. - digo o olhando com cara de cansado.

- Estava em um sono leve, cheguei de madrugada e dormi, só não lhe acordei pois o médico disse que havia lhe medicado para que repolsasse. - ele vem me abraçar. - Desde quando está tendo enjoo?

- Faz algum tempo. - digo abaixando a cabeça com vergonha.

- Não ia me dizer? - ele pergunta levantando meu rosto para o encarar.

- Estava esperando confirmar que não fosse perder. - digo fechando os olhos sem conseguir lhe dizer que estava com medo.

Ele me abraça e beija minha testa, ficamos assim por um tempo até que ele me pega nos braços e me leva até a banheira que estava com um banho preparado. Eu não digo nada deixo ele cuidar de mim, estava precisando do seu carinho mesmo.

- Vai ser a mãe mais maravilhosa do mundo. - ele diz lavando meus cabelos. - Eu já estava desconfiado, só esperei você vir me contar, mas com tudo que aconteceu teremos que tomar mais cuidado para não se estressar ou fazer esforço, o resto é tudo dentro da vontade de Deus.

- Estou com medo. - confesso deitando a cabeça no seu ombro que estava secando meus cabelos nesse momento.

- Com Jesus não tem o que temer, Deus permitiu que viesse e vai ser do jeito Dele.

Fico calada, ele tem toda razão, vou me concentrar em fazer minha parte, descansar no Senhor sempre é a melhor saída. Saimos do banheiro e ele vai se trocar enquanto eu me enrolo no roupão, terei que esperar ele sair para as damas virem me ajudar a colocar o vestido.

- Vou lhe esperar aqui na porta, seu pai será sepultado no cemitério do castelo e vamos sair em cortejo as onze horas. - ele diz saindo já pronto com seu traje funebre e passo a mão na minha barriga sentindo muito meu bebê não irá poder conhecer o avô.

Indira entra em meu quarto com um lindo vestido preto que ela mesma fez e fico imaginando que essa garota está na profissão errada. Faço nota mental de depois conversar com ela sobre o assunto, o vestido ficou perfeito em mim e não me apertava como os meus estavam ultimamente.

Quando chegamos na mesa pro dejejum eu e Ricardo nos deparamos com a minha mãe vestida de preto como nós sentada em seu lugar a nossa espera para comer. Ricardo vai até ela e lhe dá um abraço, sussurra algo em seu ouvido e ela acente com um gesto de cabeça e nós podemos sentar para comer.

- Ema eu falei com sua mãe e ela aceitou ir morar no palácio conosco, não vejo motivos dela estar só nessa casa, já que Isa preferiu ficar com sua irmã. - eu o olho emocionada, ele pensa em tudo, claro que eu não iria querer minha mãe só numa casa tão grande.

- Será maravilhoso. - digo e voltamos a comer num silêncio agoniante. Eu sei que meu marido espera que eu diga que estou grávida, mas não acho que seria  um bom momento.

- Suas irmãs vão direto para o cemitério não daria tempo elas chegarem até aqui. - Mamãe diz sem me olhar.

Terminamos de comer e fomos direto para as carruagens, a que estava com papai no ataúde ia na nossa frente com soldados ao lado e a nossa ia bem atrás. Abraço minha Bíblia que contem dentro a carta que papai me deixou, não tive coragem de ler ainda, mas farei isso em breve, não sei como será a convivência com minha mãe no palácio, mas acredito que não iria ser ruim até porque eu e Ricardo temos tantas coisas o dia todo para fazer que não me daria tempo de parar e ouvir as agreções dela.

Já estava me sentindo enjoada da viagem quando Ricardo nos anuncia que chegamos, desço agradecendo a Deus não ter vomitado no caminho e vou direto abraçar minhas irmãs que choravam perto da carragem que trouxe nosso pai, nós três nos abraçamos e ficamos chorando em silêncio, uma consolando a outra sem palavras, sinto a mão de Ricardo no meu braço e me solto das meninas o abraçando que diz: - Tente ser forte, se ficar chorando pode lhe fazer mal. - Eu confirmo para ele e encaminho todos para que entrem, iríamos esperar o povo vir se despedir para poder enterrar ele, minha mãe estava abraçada com minha tia e as duas choravam, eu não entendia se minha tia humilhava tanto ele e aparentava ter tanto ódio, por que as lágrimas?

 - Eu confirmo para ele e encaminho todos para que entrem, iríamos esperar o povo vir se despedir para poder enterrar ele, minha mãe estava abraçada com minha tia e as duas choravam, eu não entendia se minha tia humilhava tanto ele e aparentava te...

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