Capítulo 14

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Oi gente!

Estou passando para pedir perdão pelo atraso nas postagens, não gosto de ficar muito tempo sem postar um capítulo, sei que as vezes desistimula o leitor. Mas entendam meu lado não me sentia bem psicologicamente em escrever, estou ainda me acostumando de ser mãe de um bebê que não nasceu. Mas vou tentar voltar hoje.

O dia do casamento de minha irmã havia chegado e com ele a notícia de que havia rumores de guerra na região sul do reino

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O dia do casamento de minha irmã havia chegado e com ele a notícia de que havia rumores de guerra na região sul do reino. O imperador precisou viajar para lá e não iria comparecer ao casamento. O pessoal do reino sul estava revoltado com algo que a rainha havia decretado e levaria muito tempo até que eles negociassem e meu primo voltasse, tendo conseguido que não houvesse rebelião.

Eu recebi do meu futuro marido o vestido que teria que usar no casamento, acompanhado de uma carta que dizia que quando voltasse eu já deveria estar no palácio. Não foi uma notícia que encheu meus olhos de alegrias, pois era bem consciente de que teria que conviver com minha tia o período que estivesse por lá.

Minha irmã estava muito bonita, o casamento dela foi lindo, valeu a pena viajar cinco dias em uma carruagem que por mais moderna que fosse não amenizava a viagem cansativa que era, mas que ao final vimos a felicidade estampada no rosto dela. Na volta ao país os rumores da guerra eram mais fortes, em todas as esquinas e lugares que passávamos ouvíamos falar na rebelião que estava para acontecer, passei a orar mais por esse assunto e pedir que Deus desse sabedoria e discernimento ao imperador para resolver isso. Tenho chamado ele de imperador, pois não me sinto confortável para o chamar pelo nome, mesmo sabendo que vamos nos casar.

- Aqui não é o caminho de casa mamãe. – Disse para minha mãe quando a carruagem estava por caminhos que não eram os de nossa casa.

- A rainha ordenou que fossemos direto para o palácio. – Ela diz seca.

Eu não gosto da ideia e me limito a ficar calada, já estava acostumada a minha mãe fazer tudo do jeito dela e me ignorar por completo.

- Suas coisas e as criadas já foram trazidas para nossa casa, estão com medo da rebelião afetar a prometida do imperador. Possam querer te sequestrar para enfraquecer ele.

- Não vejo como isso aconteceria. - digo com cara de poucos amigos. 

- Não se diminua assim menina, ele te viu e se apaixonou por esse seu jeito desengonçado, então um inimigo pode muito bem querer te fazer de refém. - ela diz e a carruagem para abruptamente nos fazendo cair e me preocupo com minha mãe ter se machucado.

- Mãe? - digo me levantando e a vendo ainda caída.

- Estou bem, não faça barulho, não sabemos o que foi. - logo batidas na porta nos faz sentir medo e ela me abraça, na mesma hora agradeço a Deus minhas irmãs não estar conosco.

- Senhoras abram a porta. - uma voz masculina e forte nos faz se entreolhar e sem pensar eu abro a porta levando uma bronca de mamãe.

- O-o que querem?

- Não vamos machucar vocês, vi a carruagem real e queremos mandar um recado ao imperador. - ele diz me olhando. - Você é a noiva dele não é?

Olho para minha mãe que faz com a cabeça que não e então sem eu responder ele me puxa para fora da carruagem arrancando de mim um grito.

- Por favor não a machuquem. - digo apontando para minha mãe. - Sou sim a noiva do imperador, mas não sei como posso ajudar.

- Calma majestade. - ele fala me soltando e fazendo um gesto para o outro abaixar a arma. - Nós não somos contra ele, só não concordamos com a rainha ter aumentado os impostos e ter mandado destruir a única escola que havia no sul.

- Ela fez isso? - digo pasma e me recriminando por não ter me interessado pelos assuntos da guerra. - Eu não sabia. O imperador o que disse?

- Como a senhorita sabe ele não tem muita autonomia com o documento que assinou quando era de menor diz que até que ele case e coloque a esposa no lugar da mãe, é ela quem é a majoritária.

- M-mas eu não vou ser imperatriz. - digo mais para mim que para ele, não impedindo que ele me ouça.

- Nós sabemos que ela pra aceitar o vosso casamento fez ele assinar que não lhe condecoraria. É isso que nós queremos alteza.

- Me querem como sua imperatriz? - digo espantada.

- A senhorita é da realeza, mas nunca destratou nenhum servo, da mesma forma o imperador, temos olhos por todos os lados e sabemos quem de vocês presta e quem não presta. - a afirmação dele me fez olhar para carruagem onde minha mãe ainda estava na janela e dois homens um de cada lado da porta a impediam de sair. - Por isso lhe tiramos de perto dela.

- O que querem que eu faça? - pergunto tentando dar um basta no assunto.

- Que a senhorita seja forte e não abaixe a cabeça, aceite o convite para ser nossa soberana e em troca terão um reinado de paz.

- Eu proponho uma troca de favores então. - digo o fazendo arquear uma sobrancelha.

- O que deseja alteza?

- Marquem uma reunião com o imperador, levem a ele a petição de vocês, quando ele lhes ouvir e atender o pedido vocês cessam a guerra imediatamente e em troca além de ser a soberana de vocês cuidarei pessoalmente do sul do país com mais escolas e hospitais. - falo firme me sentindo orgulhosa por não gaguejar e nem chorar.

- O trato está feito alteza, teremos um encontro com ele amanhã de manhã e considere feito.

- Enviarei um mensageiro para que ele saiba do nosso acordo senhor... - percebi que ele não se apresentou.

- Lobo minha rainha. - ele fala sorrindo. - Me chame de Lobo.

- Pois bem senhor Lobo, acalme a alcateia que preciso do imperador de volta no castelo, não quero ter que aturar minha tia e minha mãe juntas só por muito tempo. - pisco para ele e o mesmo sorri olhando para minha mãe.

- Gostaria que todos da realeza fossem como vocês dois. - comenta e eu me calo ele faz um aceno e eu volto para a carruagem sendo reverenciada pelos homens do Lobo. Me sinto estranhamente orgulhosa de mim mesma.

Olho para minha mãe que me olha com cara interrogativa e digo: - Mãe sem perguntas, é algo confidencial para o imperador.

- Não se meta com esses marginais menina, não sabe o que podem fazer.

- Não me meti, mas falar com eles agora deixou sua cabeça em cima do pescoço mamãe. - ela engole em seco e eu sorrio vitoriosa.

 - ela engole em seco e eu sorrio vitoriosa

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Honrada por DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora