Livro 01, seguido por "Cores, retratos, papéis".
Os anos 2000 foram épicos. A moda, a tecnologia, o jeito de agir - tudo era pura arte. E é nesse cenário que a história de Isadora se desenrolará.
Desde cedo, ela e sua família tiveram que lidar com a...
Só estou dando uma passadinha rápida aqui para dizer que eu não sou lá muito boa em descrever coreografias, e estava até com medo de postar esse capítulo, mas vamos tentar, não é?
Deixei este vídeo aqui no começo porque me inspirei muito nele para escrever essa parte da história, e acho que ele pode ajudar um pouco na compreensão, mas, ainda assim, lhe faço um pedido sincero: tenha muita imaginação enquanto ler isto aqui, talvez seja bastante confuso. (É sério)
Boa leitura! ♡
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Jéssica estava no centro do palco, vestida de Tenente Usura e pronta para começar sua apresentação solo.
A melodia lenta e poética de The Scientist, da banda Coldplay, ecoa pelo salão, e há uma espécie de encantamento preenchendo cada centímetro do ginásio, como se todos os holofotes estivessem mais fortes, e é impossível não olhar para Jéssica agora.
"Vim para te encontrar, dizer que sinto muito Você não sabe quão adorável você é Tinha que te encontrar, dizer que preciso de você Dizer que te escolhi"
Logo de cara posso ver seu talento. Ela desliza com agilidade e delicadeza, dando todo um ar mágico à música. E, vestida de vermelho e com aquela habilidade envolvente, ela parecia mesmo uma guerreira interestelar.
"Ninguém disse que seria fácil É uma pena nos separarmos Ninguém disse que seria fácil Mas também não disseram que seria tão difícil"
Jéssica salta em axel ritberg, deixando a plateia encantada com a forma que ela faz parecer que aquilo é tão fácil e simples.
Sei que estamos numa competição e que eu não deveria estar torcendo por ela, mas não consigo enxergar Jéssica como uma rival. Com todo aquele talento, acho que tenho sorte por estamos dividindo o mesmo sonho.
— Super Patota Sobre Rodas, se preparem. Vocês são os próximos — sinaliza uma moça da produção, e sou obrigada a sair de minha posição de espectadora, lamentando não poder ver mais da apresentação.
Nos direcionamos para os portões que dão acesso ao ringue de patinação. Em toda a parte há câmeras e jogos de luzes maquinados pela equipe de televisão que transmite a competição ao vivo. Sei que Charlotte e papai devem estar assistindo a tudo, ansiosos, e isso é um pouco tranquilizador.
Olho para meus amigos e eles não estão menos nervosos do que eu. Giovana e Sofia conversavam sobre como os outros competidores eram bons, AnaLu roía as unhas e Miguel parecia estar em uma espécie de meditação. Todos buscando alguma forma de diminuir a tensão que sentiam.
