A chuva segue castigando a floresta com sua intensidade. Em muitas partes da Zona Neutra a guerra contra os invasores prossegue. Próximo do ninho das toupeiras, uma do tipo rei avança agressivamente sobre seus inimigos, com suas garras ela destroça todas as raposas e outras criaturas distintas em sua volta. Árvores destruídas desabam. Algumas toupeiras machos também lutam fervorosas pela defesa desse lugar.
Uma pisada forte soa pelo local, o que chama a atenção da toupeira rei para o causador do som. Um grande urso, do mesmo tipo que Polaris enfrentou, está de frente para o outro gigante no lugar. Os dois partem para cima um do outro, estrondos são emitidos pela colisão de seus corpos. Eles rolam pelo chão enquanto lutam brutalmente. Terra é expelida para os lados junto dos sons ferozes dos seres.
Na caverna dos esqueletos, muitos dos próprios vão sendo destruídos ao se chocarem com muita força em paredes. Um dos três ursos visíveis nessa perspectiva ruge ao mesmo tempo em que múltiplos raios avançam. As raposas e outros seres menores invadem o lugar impiedosamente. Com suas patas, um urso destroça alguns esqueletos nas paredes, o que chega até a rachar de leve pela força embutida no ato. Das sombras mais distantes, silhuetas altas se movem. Os olhos desses esqueletos robustos brilham de uma forma tenebrosa.
Em outra parte da floresta, os invasores partem do lugar que antes guerreavam. Estão espalhados pelo solo vários corpos de macacos, esses que foram derrotados de vez na guerra deste dia. O corpo de um corvo é balançado cruelmente pela raposa que o abocanhou em seu pescoço, até que finalmente seu corpo se parte em dois. A parte maior sai rolando pelo chão liberando sangue e penas. Alguns desses pássaros tentam perfurar os inimigos com seus movimentos ágeis, porém é inútil, as raposas os pegam com facilidade nas brechas de seus movimentos.
Na base dos perdidos, eles seguem lutando fervorosos. Com seus machados, Babuíno, Rogerinho e Bassara devastam tudo em volta como bárbaro, entretanto, está claro o forte desgaste que seus corpos sofreram no tempo até aqui. O escudo de Rol Bost teve a sua parte baixa quebrada e tem exposto muitas rachaduras pela sua madeira, mesmo assim, para o rapaz, só resta continuar se defendendo com o objeto nessa situação. Ele segue lutando agora com um porrete manchado de sangue. Notáveis marcas de feridas e sujeiras estão espalhadas pelos corpos dos indivíduos.
A chuva segue forte. Reforços inimigos chegam, com seus barulhos grotescos eles correm enlouquecidos em busca de suas vítimas. Mais restos de monstros são espalhados pelo ar, os movimentos de Babuíno com seu machado parecem imparáveis, porém, nem isso intimida as criaturas. Com o tempo, monstros vão grudando com suas presas pelos corpos dos Perdidos, como nas outras vezes que isso aconteceu, eles vão retirando as criaturas com pancadas rápidas de seus braços ou giros repentinos que fazem quando vão atacar algo próximo.
Uma raposa se movia rápido até ser esmagada pela perna de um ser robusto. Com um rugido alto, o urso anuncia a sua chegada, o que implanta certa tensão na expressão dos perdidos. Grandes problemas surgiram. Um dos monstros robustos dispara contra Rol Bost, que ainda está ocupado com outras criaturas, o que fez com que ele só pudesse observar o que vinha com seu semblante sendo tomando pelo pavor. O golpe que vai sendo projetado pelo urso passa arrastando pelo chão até finalmente explodir em seu alvo. Rol Bost havia tentando reagir pondo seu escudo acabado na frente da colisão, o fortalecendo com a concentração de sua aura azul, mas, não foi o suficiente. O vento explode pela força da ofensiva. O rapaz voa para bem longe. Criaturas menores também foram repelidas, pedaços de madeira flutuam.
— GAROTO!!! — grita Babuíno.
O aldeão mais velho abre caminho com seu machado, destroçando sem distinção qualquer um no caminho. Depois de algum tempo, ele consegue alcançar o rapaz que estava caído no chão e prestes a ser atacado pelas criaturas menores. Após destroçar algumas e com um giro afugentar as que pretendiam pular em cima do jovem, Babuíno o pega com uma das mãos e com sua grande força o lança para a árvore que está o anão. O rapaz desacordado bate seu corpo de lado contra o galho, nesse instante Vasto o agarra e com certa dificuldade o deixa deitado em cima dessa parte da planta.
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LA: A Floresta do Céu de Trevas (FCT)
Fantasia"Um anão, aldeões, um grupo de aventureiros e homens da cidade; um grupo de desconhecidos sobrevivendo as calamidades da floresta. A oportunidade de voltar para casa é um luxo que será disputado com todas as forças." 2° Lugar no concurso Million Dre...