bad decisions

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Jake.

— O quê? — pergunto incrédulo.

— Eu estou grávida. — ela responde o que já tinha dito antes.

Não é possível. Meu deus. O quê? Eu tenho tantas perguntas nesse momento.

— Mas... Eu não entendo, nós sempre usamos proteção.

— Sim, mas camisinhas não garantem 100% de segurança.

— Tá falando sério? — Falo assustado. Eu estava, e muito.

— Claro que estou — ela suspira. — Não precisa surtar, está bem?

— Por quê não? Você está grávida, Allison. Isso não estava nenhum pouco nos nossos planos, nós nem temos planos!

— Eu sei! Eu queria ter te contado isso antes!

— Há quanto tempo sabe?

— Antes de irmos para a casa dos meus pais.. eu já sabia.

Suspiro e passo a não no meu rosto. Aquilo era surreal para mim. Nunca me imaginei trazer uma criança ao mundo por acidente, sem ter planejado isso.

— Eu estava me sentindo mal. Pensei que era só um resfriado, então fui a farmácia e a moça falou que meus sintomas não eram exatamente de um refriado. E como eu já estava atrasada, decidi fazer o teste para ter certeza. — completou.

— O que nós vamos fazer, Allison? Nem eu e você temos tanto dinheiro assim para poder criar um filho!

— Eu não sei! Estou surtando tanto quanto você agora! — Ela fala praticamente gritando. — Olha, eu não pensei que você agiria desse jeito. — continuou, pegando sua bolsa de não que estava sob a mesa de vidro.

— Você esperava que eu aceitasse isso normalmente? Eu nem tinha certeza se queria filhos, ainda!

— Bem, quando você decidir isso, fale comigo. — Ela fala e vai até a porta, destrancando a mesma, para sair do apartamento.

— Onde você vai? Allison, por favor, vamos ser adultos e resolv....

Ela bate a porta com força, fechando a mesma e sai de lá.

Ótimo, agora com certeza as coisas irão se resolver com uma saída repentina dela no meio da noite. Eu deveria ir atrás dela, mas provavelmente isso só pioraria as coisas.


Nova York, 00:18

Amy.

Já era um pouco mais de meia noite. Estava em meu quarto, terminando de ler o roteiro que os produtores haviam me mandado por e-mail. As gravações só começavam daqui à quatro dias, mas eu sempre gostava de ficar preparada quanto a isso.

Após desligar meu notebook, caminho até a cozinha para deixar minha xícara que antes continha chá, na pia.

Escuto duas batidas fracas vindo da porta da frente. Franzi minha sobrancelha e encarei a porta. Era mais de meia noite, pelo amor de deus.

𝐫𝐢𝐯𝐚𝐥𝐬; 𝐩𝐞𝐫𝐚𝐥𝐭𝐢𝐚𝐠𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora