𝐫𝐢𝐯𝐚𝐥𝐬; 𝐩𝐞𝐫𝐚𝐥𝐭𝐢𝐚𝐠𝐨

the wedding

Amy

— Jake pelo amor de deus, vamos logo, seu cabelo está bom! — Exclamei da sala enquanto esperava Jake sair do quarto.

O dia do casamento da Rosa e Gina tinha chegado. Eu tinha planejado tudo para ser perfeito, tudo que eu menos preciso agora é chegar atrasada na cerimônia.

— Está bem, estou pronto. — Ele respondeu, saindo do quarto e caminhando até a sala. — Como estou? Muito gato? — Continuou.

— Você está bem. — Menti. Ele estava "muito gato", como o mesmo disse. Deus me segure para eu não pular naquele homem. — Podemos ir?

— Sim, podemos. Você pegou as alianças? — Perguntou.

— O quê? Não! Esse era seu trabalho, Jake! — Exclamei.

— Eu pensei que você que estava organizando o casamento!

— E eu estou! Mas ontem eu lembro de ter dito várias vezes e mandado mensagem te lembrando de hoje de manhã ir buscar as alianças na joalheria, você não viu? — Falei, já entrando em desespero. Um casamento não pode acontecer sem alianças.

— Está bem, o que menos precisamos agora é de você surtada.

— Quem disse que eu sou surtada? Eu não vou ficar surtada. — Falei tentando me acalmar e Jake revirou os olhos.

— Vamos na joalheria agora, eles devem estar abertos ainda.

— Sim, devem estar. Vamos, precisamos correr. — Falo e literalmente começo a correr até a porta. Paro enquanto abria a maçaneta e percebo que o Jake estava parado, rindo de mim. — O quê?

— Você é muito engraçada correndo de salto. Eu deveria gravar isso. — Respondeu ainda enquanto ria.

— Idiota. Vamos logo! — Falei irritada e logo depois saímos.

Após alguns minutos dirigindo, chegamos até a joalheria. Ainda dentro do carro, percebo que ela já estava fechada.

— Droga. — Suspirei e olhei para o Jake. — O que vamos fazer agora? Arranjar uma aliança qualquer?

— Eu sei que você está acostumada às coisas darem certo por sempre seguir os fichários que você faz, mas as vezes as coisas fogem do controle. Acho que devemos passar em alguma joalheria aqui perto, comprar uma aliança e ir ao casamento.

— É, talvez seja a melhor idéia. — Suspirei. — Posso dizer que estou surpresa?

— Pelo quê? — Ele perguntou.

— Você sendo racional e não surtando como eu. Nós estamos no mundo invertido ou algo assim? — Ironizei e ele soltou uma risada, revirando os olhos.

— Te contei que ontem misturei refrigerante de laranja com cereal matinal? Não é nada bom.

— Aí está. — Rio.

Fomos para a joalheria que ficava à uns sete minutos dali e compramos uma aliança para o casamento. Não era o anel perfeito como eu tinha pensado, mas era melhor do que nada e eu tenho quase certeza que elas não iriam notar.