NEMICI I Livro 01 - Série Obscuros Nova Era

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CAPÍTULO 04
HENRICO VIORELLE

O corpo desmaiado de Sianed estava em meus braços enquanto eu tentava correr até o meu carro. Vejo os seguranças atrás de mim e vejo Matteo se aproximando apreensivo.

- Cara o que você fez. – Meu irmão passa a mão nos cabelos nervoso e me acompanha até o carro.

- Ela desmaiou. – Falo sucinto e foco em Sianed que pálida e isso me deixou alarmado.

Coloco ela no banco de trás do carro e antes mesmo que Matteo fale algo eu arranco com o carro e vejo as enormes vans dos seguranças escoltando o carro.

Minha cabeça latejando de nervoso e ver que Sianed não mexia um musculo me deixou ainda mais apreensivo com tudo.

Paro o carro abruptamente na casa da única pessoa que sei que me ajudaria e me acalmaria nesse momento.

- Henrico. – Minha mãe abre a porta de casa e arregala os olhos ao ver o corpo da mulher em meus braços. – O que... – Eu passo por minha mãe e coloco Sianed no sofá.

- Ela desmaiou, mas não acordo de jeito nenhum eu... – Falo olhando para minha mãe transtornado.

Eu precisava de Sianed, precisava saber todos os segredos que ela guardava. E ao ver sua reação quando viu a foto de Enzo está mais do que certo que ela esteve com ele em Berna.

- Deixe-me vê-la. – Minha mãe vai até ela e depois disso tudo fica muito confuso para eu acompanhar.

Minha cabeça latejava e a única coisa que eu queria era estar em minha casa sozinho, eu precisava pensar, eu precisava de respostas e tudo o que eu consegui até agora foi um ataque de pânico de Sianed.

Eu levo Sianed para o quarto de visitas e a coloco na cama. Me sento de longe vendo ela ainda adormecida.

- Por que ela não acorda? – Pergunto confuso quando vejo minha mãe entrar.

- Ela vai ficar bem, foi uma crise de pânico bem intensa. – Minha mãe fala e coloca as mãos no meu ombro. – Quer me falar sobre isso? – Ela olha de mim para Sianed e eu rio do rumo que seus pensamentos estavam tomando.

- Não é nada disso, mãe. - Suspiro pesadamente. – Ela possui algo do meu interesse e eu não podia deixa-la morrer assim tão fácil.

- Não seja insensível. – Minha mãe bate em minhas costas. – Vou estar lá em baixo se precisar. – Ela vai em direção a porta do quarto e antes de sair fala. – Cuide bem da garota meu filho.

- Mãe. – A chamo antes de sair, eu ainda estava mal por ter a tratado mal da última vez. – Eu te amo. – Falo.

- Não mais do que eu meu filho. – E ela sai me deixando sozinho com Sianed.

Ouço o meu celular tocando e vejo o nome de Isabela brilhar na tela.

- Fala. – Falo cansado.

- Estamos com problemas. – Ela fala irritadiça.

Bufo irritado.

- O que houve? – Rosno sem paciência.

- Não sei se você vai gostar de saber assim tão... – Eu a corto irritado.

- Fala logo Isabela.

- Vitória foi presa. – E ela joga a bomba no meu colo.

- Não vou nem perguntar o motivo. – Olho para Sianed que se mexia no colchão despertando. – Estou ocupado Isabela, resolva isso.