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SE PREPAREM QUE LÁ VEM BOMBA IRRAA
COMENTEM MUITO RS

Mercury Stanford.

Faltava um hot dog para que eu ganhasse a aposta com Blake. Vejo ele terminar de comer seu penúltimo, e olhar para o que faltava também.

Eu não estava aguentando mais. Foram 9 até agora. Eu sentia que ia morrer a qualquer minuto.


- Dois altos. - murmuro e ele ri, tão cheio quanto eu.

O loiro nega e pega o mesmo, começando a comer enquanto eu o imito e forço aquilo na minha boca.

Consigo comer primeiro e em seguida abro a latinha de Coca-Cola, bebendo e colocando a mão na boca para arrotar. E é aí que meu estômago fica mais leve.

- Você me deve um kg de açaí. - comemoro.

- Você já está pensando em mais comida? - bebe um pouco de refringente também e se joga no sofá. - Eu vou explodir.

- A culpa é sua. -  vejo que minha barriga parecia de grávida.

- Está engraçada! - gargalha.

- Blake, vamos ter um bebê. - brinco e tiro uma foto da minha barriga. - Vou mandar no grupo.

- Vão achar que você engravidou mesmo! - ri alto. - Minha nossa senhora. Um mês na academia depois disso.

- Vai se chamar Chase. - falo como se estivesse mesmo.

- Você nem sabe se é menino. - fala incrédulo. - Se for menina vai se chamar Marie.

- Seremos uma família feliz. - pisco para ele.

- Não tenho dúvidas. - me rouba um selinho. - Gato ou cachorro?

- Coelho. - dou de ombros e ele franze o cenho. - Pode se chamar morango?

- Morango? - pergunta rindo.

- Mas qual o problema?! - dou de ombros e sinto um enjoo repentino. - Eu acho que estou passando mal...

- Quer vomitar? - se senta com dificuldade.

Assinto com a cabeça e me levanto devagar, indo até o banheiro do corredor. Coloco tudo para fora e aos poucos meu estômago fica mais leve.

Ele vem atrás de mim e segura meu cabelo para não sujar, enquanto acaricia minhas costas.

[...]

Entrego uma xícara de chá para Blake e me sento, bebericando da minha. Ele também tinha passado mal e nada mais justo que um chá.

- Chá é horrível. - choraminga.

- Eu concordo. - faço careta. - Mas agora precisamos disso.

- Não podia ser chocolate quente, café, leite morno, mingau... - enumera. - MAS CHÁ?

- Mas faz bem, loiro. - me recosto. - Amanhã eu faço uma batida pra você.

- Maravilhosa. - pisca para mim e beberica, fazendo careta. - Ew...

- Eu sei, é horrivel. - bebo também.

- Preferia tomar remédio. - resmunga.

- Tem um com gosto pior do que esse chá. Quer que eu te dê? - questiono rindo.

- Comprimidos, minha filha. - fala como se fosse óbvio.

- Eu acho que esqueci todos na casa do meu pai. - torço os lábios.

- Céus. - bate a mão na testa rindo. - Então vamos de chá.

- Pode me matar depois. - murmuro. - Eu acho que a sua mãe vai ficar feliz quando voltarmos.

- Considerando que ela gosta mais de você do que de mim. - ri.

- Ah por favor...Quem não gosta de mim? Afinal, não é por isso que você é meu namorado? - pisco para ele.

- Você é mesmo muito convencida. - joga um pano em mim, rindo. - Talvez eu goste de você um pouquinho só.

- Ah é mesmo?! - semicerro os olhos para ele. - Então vou achar quem goste de mim um montão.

- Vai nada, criança. - fala rindo e me pega pela cintura, colocando em seus ombros. - Vamos ver se vai achar alguém enquanto assiste filmes com o melhor namorado do mundo.

- Não estou vendo esse melhor namorado do mundo aqui. - falo e ele deixa um tapa em minha bunda. - Ai!

- Sua bunda é macia. - fala rindo e começamos a subir. - Também vou fazer cócegas em você até admitir que EU sou o melhor namorado do mundo.

- Se você fizer isso, vou vomitar de novo. - me debato para descer. - Por favor me coloca no chão.

- Aí credo, viu? Não pode nem mais ser fofo. - resmunga e me deixa na cama.

Sinto enjoo novamente e começo a cheirar minha mão.

- Blake...Será que...- murmuro e ele me encara.

- Será que... - me encoraja meio confuso.

- Meu celular...Eu preciso do meu celular. - falo colocando no aplicativo do período menstrual. Já devia ter descido.

Ele vem para o meu lado e arregala os olhos ao ver meu celular.

- Minha nossa senhora... - murmura. - Será que...?

- Nada de pânico, nada de pânico. - murmuro e tudo que ele faz é rir e me abraçar. - Mas que diabos você está fazendo?!

- Bom, se você estiver grávida, vai estar tudo bem. - beija minha bochecha. - Vamos fazer o teste e depois decidimos se você quer ter ou não, tudo bem? Sem desespero.

- Puta merda, Gray...- coço a nuca.

- Está tudo bem, Stanford. - ri baixo. - Quer que eu compre para você?

- Só mais tarde. Eu preciso me acalmar. Porque se eu fizer agora, a depender do resultado, eu desmaio. - falo e ele ri. - Para!

- É que você está muito fofa assim. - me abraça. - Mas vai ficar tudo bem, eu prometo. Já pensou uma mini Mercury?

- Nada de mini Mercury. - nego com a cabeça. - Coitadinha...

- Iria ser incrível! - diz rindo. - Mas também não quero um mini Blake, imagina que criança surtada.

- E que criança inteligente seria. - dou um selinho nele.

- Talvez... - fala rindo e me puxa para um beijo. - Independente do resultado, vou ficar sempre com você.

- Você é tudo para mim. - falo entre o beijo e o abraço forte.

false dream life ↬blake gray| zach herronOnde histórias criam vida. Descubra agora