Capitulo 18

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Bela

Estava terminando de atender um cliente e a Mary e o Bailey sairam do escritório, eu engoli o seco em ver eles, mas continuei fazendo meu trabalho, quando o Bailey saiu eu resolvi conversar com a Mary.

- Mary?
- Oi querida. - sorriu.
- Posso conversar com você?
- Claro, vamos até minha sala.
- Ok.

Caminhamos pelo corredor, ela abriu a porta do escritório e se sentou na mesa dela.

- Senta. - apontou pra cadeira.
- Eu estou bem assim, obrigada. - sorri.
- O que aconteceu?
- Você confia na família do Bailey?
- Claro que sim, sou amiga da familia a anos.
- Eles são pessoas honestas?
- Sim, são, Bela aonde você quer chegar?
- Eu estou com medo de ir pra Flórida e ser uma grande cilada.
- Desde quando eu te coloco em cilada Bela?
- Eu sei, eu confio em você e nas suas escolhas, mas eu estou confusa.
- Foi o seu Pai né?
- Como você sabe? - arregalei os olhos.
- O seu Pai ele tem histórias inacabadas com a família do Bailey.
- Histórias inacabadas? como assim?
- Melhor você mesmo perguntar isso pra ele.
- É algo grave? ele deve dinheiro pra familia do Bailey?
- Não, não é isso, mas ele fez algo muito ruim e ele talvez esteja com medo da verdade vir a tona.
- Mary você está me deixando assustada.
- Bela eu só acho que você não deve acreditar em tudo que o seu Pai diz.
- Ele é o meu Pai, ele quer sempre ver meu bem.
- Será?
- Sim, eu sei que ele jamais faria nada que me machucasse.
- Tudo bem então, Bela eu adoraria ficar aqui conversando com você, mas eu preciso agora dar uma saidinha.
- Tudo bem. - sorri.

Ela saiu da sala e eu voltei pra lanchonete, a Ruby notou que eu não estava bem e se aproximou, eu contei tudo pra ela e a ficou chocada e confusa.

- E agora?
- Eu vou continuar com a minha decisão, se for cilada, eu lido com isso.
- Eu acho que não é cilada, a Mary está fazendo tudo certinho, com contrato e as papeladas dela, ela jamais faria nada com você, acredite.
- Eu acredito, a Mary é uma mulher muito boa.
- Sim, ela é. - sorri.

As horas estavam passando super rapido e isso é bom, porque eu não vejo a hora de chegar em casa pra descansar, quando estavamos quase fechando a lanchonete a Mia Clarke entrou na lanchonete, eu revirei os olhos.

- Já estamos fechando.
- Edai?
- Edai que não estamos mais atendendo. - cruzei os braços.
- Você sabe quem eu sou?
- Desculpa, mas isso não é sobre quem você é e sim que estamos fechando.
- Chame a Mary, isso é um absurdo.
- Ela não está e quando ela não está quem dá as ordens sou eu, então você pode me dar licença que estamos fechando. - sorri.
- Isso não vai ficar assim.

Ela saiu da lanchonete batendo os pés, a Ruby me olhou e começou a gargalhar.

- Isso não vai ficar assim. - debochei.
- Ai amiga você é demais. - gargalhou.
- Ela se acha demais, coitada.
- Coitada mesmo. - riu.

Organizamos as últimas coisas e fechamos a lanchonete, fomos caminhando até o ponto do ônibus, é horrivel ficar sem carro, já estava acostumada a dirigir.

Entramos no onibus e ele estava vazio, se sentamos do lado da outra e meu celular começou a tocar.

- Quem é?
- Meu Pai.

- Alo?
- Oi filha, já está vindo pra casa?
- Já sim, você me ligou pra isso?
- Sim estava preocupado.
- E por que você estaria? Pai eu estou bem, você falando assim vai me deixar assustada.
- Me desculpa filha.
- Quando eu chegar a gente conversa.
- Tudo bem.

Desliguei o celular e a Ruby logo em seguida desceu no ponto dela e eu desci no proximo ponto, fui caminhando até meu apartamento e percebi que tinha alguém me seguindo, eu comecei a apertar o passo, estava ficando com medo.

Cheguei até o apartamento e o Pedro não estava na portaria.

- Merda. - pensei alto.

Procurei a chave do portão dentro da bolsa e senti uma mão no meu ombro, meu coração parou, senti minhas pernas bambas, estava com medo de virar e ser alguem querendo me machucar.

- Não se mexe.

Por Voce. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora